"Encalhados" (Karasuma & Koro-Sensei) - Ansatsu Kyoushitsu

Capítulo 1: Encalhado

Karasuma Tadaomi, sempre o orador oficial de sua classe e um militar completo, acreditava-se que alguns eram completamente impermeáveis ​​à dor. Independentemente do método de treinamento ou das circunstâncias impossíveis, ele poderia levá-los todos de frente, mesmo sem se exercitar.

É por isso que, quando o tanque aparentemente indestrutível de um homem acordou grogue com uma dor de cabeça de rachar o crânio, ele ficou bastante alarmado. Sua memória confusa e visão embaçada apenas exacerbaram o sentimento.

Ele havia sido drogado? Como ele poderia ter permitido que algo tão elementar para melhor dele, de todas as pessoas? Onde ele estava?

Cerrando os dentes e forçando os olhos a se concentrar na dor insuportável, ele observou o interior da fuselagem de um avião dizimado. Metade dela estava faltando, deixando um buraco que permitia a entrada da luz do dia, cegando Karasuma e fazendo com que ele se agarrasse à cabeça latejante.

Ele se levantou e mancou até a saída, mas percebeu que estava restringido pelo cinto de segurança, que atualmente o mantinha no lugar e era a única coisa que o impedia de cair para a morte.

Só agora Karasuma percebeu que o avião estava de cabeça para baixo.
O que antes era o chão, agora era o teto, incluindo o assento de Karasuma.

Com os braços e as pernas balançando embaixo dele, o homem olhou abaixo dele e teve que admitir que se ele se soltasse agora, nada além de um piso incansável o encontraria.

Assim que sua visão se esclareceu o suficiente para indicar a ele que fora dos restos da fuselagem espreitava uma densa floresta, ele segurou cuidadosamente um poste próximo soldado firmemente ao corpo do avião.

Cautelosamente, ele soltou o cinto de segurança e respirou fundo enquanto seu corpo se soltava, até que seus braços finalmente se esticaram para interromper sua descida. Suas pernas balançavam embaixo dele, mas nada parecia estar quebrado. Boa.

Após alguns cálculos, ele caiu no chão, rolando habilmente para minimizar o impacto da queda. Então ele se levantou e grunhiu enquanto caminhava para o aluguel aberto na fuselagem de metal.

A luz do sol tropical e o calor intenso e úmido que a acompanhava o atingiram como uma parede de tijolos, mas ele não vacilou, apenas apertou os olhos. Levantando a mão à testa para atuar como viseira, ele examinou a situação, e pouco a pouco tudo voltou a ele.

~Algumas Horas Antes~

"Ahhh ~! Viagens são tão emocionantes, você não diria, Karasuma-sensei?"

Karasuma Tadaomi, sempre pedregoso, apenas resmungou em resposta.

"Faz tanto tempo desde eu estou em um avião, cara, você pode ver tudo daqui de cima! Eu quase esqueci! E as nuvens parecem tão fofas também. Você não quer apenas alcançar e tocar eles, Karasuma-sensei? "

"Você não pode tocar nas nuvens", diz o homem de rendas retas, sem nem um pouco de humor.

O monstro amarelo, sorridente, sentado em frente a ele fez beicinho indignado.

"Bem, eu sei disso ", disse ele, voltando o olhar para a janela. "Mas e se você pudesse? Aposto que teria gosto de algodão doce! Mmmm, algodão doce..."