À vista

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Alice》 Ele concordou rápido demais com as condições, oque me faz pensar que ele está em algum tipo de apuro,  quando ia me levantar ele fala: me dê a sua mão, sem nem esperar eu responder ele começa a medir meus dedos, respira fundo e diz: isso é inútil,  depois do trabalho vai ter que ir comigo, o dia correu com os compromissos e minha barriga parecia um freezer, sabia onde ele queria me levar, mas isso não tornava as coisas mais reais, quando encerramos o expediente , tinha um carro preto estacionado me esperando, olho pros dois lados e entro, seu motorista nos leva até uma joalheria enorme, só de olhar já sabia que nem se vendesse os dois rins não pagaria nem um par de brincos daquele lugar, ele segura minha mão e me leva em direção à bancada onde uma vendedora assanhada nos atende, olhava meu suposto noivo da cabeça aos pés como se eu fosse invisível, sorrio le forma debochada e digo: Amor vamos em outra loja, a mocinha aí nem parece que me enxerga, eu sou a NOIVA, a parte mais importante do casamento.
Ao ver a cara de paspalha da mulher, um homem elegante que parecia ser o dono da loja veio em nossa direção e  disse: Senhorita, me perdoe pelo ocorrido, nossa funcionária com certeza será chamada a atenção pelo incoveniente, me digam, como posso ajudar?

Eric》 Ah gatinhas são tão fofas que quase nos esquecemos que elas tem garras afiadas, a funcionária com certeza vai pagar caro por ter dado descaradamente em cima do cliente, depois de medir os dedos dela, o dono nos mostrou as melhores alianças e nos deu um desconto devido ao ocorrido, sem um anel de noivado seria impossível alguém acreditar na nossa farça, tínhamos que ser vistos então fomos ao shopping, ela queria ir embora mas eu insisti dizendo:  precisam nos ver juntos, se nos casarmos do nada acha mesmo que alguém vai acreditar? Vejo ela respirando fundo, e no resto do dia tive uma mulher radiante ao meu lado, como ela pode fingir tão bem?

O ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora