UwUhmmm(criador da imagem, segundo Pinterest)
Eu queria acordar desse pesadelo, meu ídolo morreu diante dos meus olhos, onde eu vi meu melhor amigo me dar um tiro, que me mostrou meus treinadores brigando e quase se matarem. Abro meus olhos pela madrugada, e lá estava eu tendo pesadelos com tudo aquilo, talvez eu também não esteja conseguindo dormir por quase matar uma senhora gentil, coloco minha mão sobre minha testa, e começo a chorar baixo. Eu não poderia fazer isso na frente deles, não posso ser fraco na frente deles, com isso mostraria que meu velho pai estava certo, que eu sou fraco demais. Parece que eu os decepcionei, a Liz sensei disse que eu estou cancelado, não faço a menor ideia que isso significa, será que é uma forma de expulsão do grupo pela minha atitude horrível, eu não posso ficar sozinho, não de novo, dói muito ficar só. Me levantei de lá, tentando ao máximo não acordar os outros ali, a cada passo era um desafio para mim, parecia que a qualquer momento eles me veriam ali, tentendo fugir de lá. Eu não quero ficar só sem eles, seria difícil demais, me despedir deles, mas preciso de um tempo. Ao chegar a porta coloco minha mão sobre a maçaneta e começo abrir a porta, vejo o ar frio tomar conta do meu corpo, fecho meus olhos e respiro o ar do lado de fora, ouço o Cesar se mexer na cama, me ponho para fora e os deixo em paz sem minha companhia. Coloco meus braços em torno do meu corpo, para me proteger do frio, maldita hora que eu deixei meu casaco para trás. Começo a caminhar em direção de carpazinho, o frio parecia que iria me jogar para longe, mas eu me mantive de pé, meus olhos doíam pelo frio. Chego na frente da cidade, e me abraço um pouco mais forte, vou em direção ao centro da cidade, vejo aquela pequena cidade tão quieta quanto um quarto vazio, onde será que foram parar os cidadãos.
Flash Back On
- Papai olha!
Diz o pequenos menino de cabelos castanhos, que usava um moletom vermelho. O pai estava no telefone conversando com algum de seus clientes, o pai do pequeno eram algum tipo de empresário. O menino dava algumas cambalhotas, tentando chamar atenção de seu pai e de sua mãe.
- Aí que legal filho, mas já terminou sua lição.
Diz a mulher fazendo um cachecol, ela não tinha lhe olhado para afirmar isso, ele olhou em direção de sua mãe, esperava um olhar orgulhoso, e ali estava mas era para seu trabalho em relação ao cachecol.
- Mas a senhora nem está me olhando!
- Estou sim, você fez sua lição?!
- MÃE PARA DE MENTIR.
Quando o garoto deu um grito, ele conseguiu o que ele queria atenção, mas não era essa que ele queria, seu pai que já havia terminado sua ligação, olhou para o garoto.
- Você chamou sua mãe de que?
Perguntou seu pai, o garoto estremeceu diante dele, ele parecia tentar se esconder dentro do casaco, mas óbvia mente não consegui, já que seu pai continuou ali lhe encarnando.
- eu disse que ela mentiu, já que ela não esta-
Antes de se explicar ele recebeu um tapa de seu pai, fazendo seu rosto ser jogado para o lado, seu pai lhe pegou pelo braço e o levou em direção de quarto, o menino é posto dentro do quarto.
- Nunca mais diga que sua mãe é mentirosa.
O homem saiu, o menino colocou sua mão em seu rosto acariciando seu rosto e deixando mais lágrimas caírem, o homen olhava para seu filho, o vendo chorar na sua frente.
- Engula o choro, sua irmã nunca chorou na minha frente, e não será meu filho Homen que vai chorar na minha frente.
- Joui! Disse sua mãe indo em sua direção.
- Nunca mais minta! Estamos entendidos.
Ele não sabia o que fazer, ele dizia a verdade mas não queria apanhar novamente seu pai.Flash Back Off
Fecho meus olhos com lembrança, era estranho pensar neles de novo, eu não falava com meu pai e minha mãe fazia um ano, desde... Isso não importa, eu preciso achar um jeito de resolver este karma que me explora. Começo a caminhar pela a cidade, em principal indo em direção do hospital, ao chegar lá não vejo ninguém na recepção, que estranho sempre tinha algum aqui, comecei andar por lá, procurando um quarto específico, por uns trinta minutos vou em sala em sala colocando meus ouvidos na porta. Faltava uma porta para olhar, nessa porta tinha logo o número proibido, avanço em direção da porta, fecho meus olhos com medo do que posso ouvir ali, ao encostar ouço uma conversa.
- Madalena você está bem?
- estou sim, só tô sentindo dor no meu pescoço.
- eu vou matar aqueles garotos, em principal aquele Japinha. Ouço ela soltar um ar dos seus pulmões.
- eu espero que a polícia o ache e o prenda.
- se não acharem eu mesmo procuro.
Me afasto com um misto de sensações, felicidade ao ver a senhora ainda viva, mas também medo, pois seja que nunca serei perdoado pelo o que eu fiz, saio da frente da porta e me sento ao lado dela com as costas encostadas na parede, junto meu joelhos ao meu rosto e começo a chorar em silêncio. Desde quando eu me tornei essa pessoa, por que eu fiz aquilo? Eu devia ter pensado que aquilo poderia a matar.
Ao fechar meus olhos e me vejo ali, na torre do porteiro, não há mais esperança. Pelo menos tenho a companhia da brisa do vento,que parecia querer me jogar de lá, meus sonhos estão confusos, minha mente se tornou uma nevoa, tão impura como estes sentimentos, que acabo tendo.
Chame do que quiser isto, me chame de falha, me chame de estorvo, me chame de inútil... Todas estas palavras complemento meu ser, a um passo eu resolvo tudo, não haveria mais um garoto tonto em sua frente.
Todos estão certos...
Tudo é estranhamente familiar...
O vento se tornou frio...
E meus pensamentos me jogaram longe...
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Perturbados
ParanormalePerturbados são contos sem muita relação um com outro, são só histórias inspiradas pelo RPG. Todos os contos será destinado a algum personagem, seja de a ordem paranormal ou o segredo na floresta. ( As histórias são de minha autoria, eu iria criar o...