chapter four, the clown.

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CHAPTER
FOUR !

CHAPTERFOUR !

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JANE ACORDOU OUVINDO VOZES, mas a julgar pelo seu histórico de pesadelos optou por apenas ignora-las. Cobriu-se novamente com o cobertor, dessa vez todo o corpo, voltando a fechar os olhos e se entregando ao sono. Talvez fosse Richie lhe pregando alguma peça, mas ela não daria atenção a ele. Era exatamente isso que Richie queria.

      Todavia, após se cessarem, as vozes voltaram a acordar Jane. A pequena bufou e tirou o cobertor de cima do corpo, pensando em vinte palavrões diferentes para xingar Richie. A garota desceu da cama, rumando a passos pesados e impaciente para a porta, a abrindo. Mas antes que pensasse em colocar o pé para fora do cômodo, as vozes, agora um pouco mais altas, chamavam por seu nome. Pareciam ser vozes diferentes, nada sincronizadas. E pareciam sair de dentro do armário.

Jane engoliu em seco e voltou a fechar a porta. Lentamente, foi se aproximando do armário. E conforme se aproximava, mais altas as vozes ficavam. Mas quando finalmente conseguiu abri-lo, não havia nada ali. Isso até um braço ser estendido, envolvido por um tecido branco sujo e na mão uma luva da mesma cor. Essa mesma mão, segurava um balão vermelho, como se a oferecesse o objeto. Jane se afastou do armário e correu para a outra extremidade do quarto.

O braço recuou, e Jane estava prestes a gritar pela tia e pelo primo, até a figura que estava dentro do armário finalmente sair de lá. E a Tozier o reconheceu assim que bateu os olhos nele. Era o palhaço da pintura na casa de Ben, o palhaço que estava olhando pra ela. Ele era real, e estava ali, com o sorriso sádico e um balão na mão.

— Quer flutuar como o balão, Jane? — Ele inquiriu com uma voz rouca e tenebrosa. — Aqui todos flutuam. — Ele alargou o sorriso.

Tremendo, Jane abriu a porta do quarto sem tirar os olhos do palhaço. Saiu do recinto e fechou atrás de si, com a respiração ofegante e extremamente assustada. Isso até ela ouvir o barulho do que seria um balão estourando dentro do quarto. Abriu a porta novamente, e o palhaço não estava mais lá. A Tozier soltou um suspiro aliviado, mas correu dali e rumou para o quarto de Richie.

E foi com ele que dormiu naquela noite.

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— Então a Jane dormiu comigo essa noite. — Richie debochou do medo da prima. Ela não havia lhe explicado o motivo e nem pretendia. Se ele soubesse, pensaria que ela era maluca. E talvez ela fosse.

— Cala a boca, Richie. — Jane reclamou, antes de descer da bicicleta e ver Beverly descer as escadas da saída de emergência do prédio onde morava.

A ruiva parecia nervosa, como se algo grave tivesse acontecido. Bill, Stan, Ben e Eddie também pareciam inquietos, como se algo os incomodasse. Jane era observadora. Estava mais do que óbvio que algo havia acontecido com eles. Beverly se aproximou deles correndo, ofegante.

𝐂𝐈𝐑𝐂𝐔𝐒 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑𝐒, 𝑖𝑡🎈Onde histórias criam vida. Descubra agora