๛🎈 Jane, prima de Richie Tozier, nunca pensou ficar tão animada em passar o verão ao lado do único parente que gostava, o único que era capaz de entendê-la, mesmo que a cidade fosse tão pacata e, no mínimo, esquisita. Mas todas as cidades tinham se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
๛🎈
O GRUPO ESTAVA REUNIDO na praça de Derry. E finalmente estavam entendendo tudo o que estava acontecendo na cidade, o que estava levando as crianças. E mais do que nunca Jane queria ir embora dali. Se aquele palhaço estava a assombrando e também aos seus amigos, sair da cidade era a solução. Mas não podia abandoná-los, precisavam estar juntos. E era como eles ficariam.
Jane se sentou no banco ao lado de Eddie, enquanto todos conversavam sobre o palhaço que passou a aparecer pra eles em pouco menos de 24 horas.
— Deixa eu ver se entendi. — Eddie começou a falar. — Uma coisa aparece, devora crianças e depois faz o quê? Volta pra hibernação?
— Talvez seja como cigarras. — Jane comentou e Stanley concordou com a cabeça, sentando ao seu lado.
Bill estava sobre a bicicleta, assim como Richie. Ambos de frente para os outros que estavam sentados.
— Meu avô acha que essa cidade é amaldiçoada. — Mike sorriu, como se aquilo fosse um absurdo. — Ele diz que tudo de ruim que acontece nessa cidade é causado por uma Coisa. Uma Coisa maligna, que se alimenta das pessoas de Derry.
Jane abaixou o olhar, suspirando pesadamente, sem saber ao certo como reagir diante daquele novo e inacreditável problema.
— Não pode ser só uma coisa. Todos nós vimos coisas diferentes. — Stanley fitou cada um do grupo.
— É uma boa sugestão, mas talvez a Coisa saiba o que nos assusta e é assim que ela se mostra. Foi no escuro que eu vi, e é disso que eu tenho medo. Do escuro. — A Tozier apertou as mãos uma na outra.
— Eu vi o leproso. Ele parecia uma infecção ambulante. — Eddie quase riu de nervoso.
— Vocês não viram nada. — Stan alternava sua atenção entre Eddie e Jane. — Não viram nada porque isso não é real, nada é real.
O resto do grupo encarou Stanley, esperando que ele continuasse a falar. Ele estava certo. O palhaço estava os corroendo de dentro para fora, brincando com seus medos mais profundos, se alimentando deles. E quanto mais medo sentiam, mas fome a Coisa sentia também.
— Nem o leproso do Eddie, nem o Bill vendo o Georgie e nem a mulher que eu vivo vendo. — O Uris disse com a voz levemente embargada pelo nervosismo.
— Ela é gostosa? — Richie sorriu maliciosamente.
— Não, Richie. Ela não é gostosa! — Disse Stan elevando a voz, e o sorriso de Richie murchou.— A cara dela é toda ferrada. — Ele finalizou, mergulhado nas visões que teve.
