Postagens de capítulos todas as quartas
Me arrumo bem rápido colocando um vestido justo simples e preto com uma sandália de salto preta , me maquiei e pronto. Ainda tinha alguns minutos até a Anne chegar.
Passados uns 10 minutos a campainha toca e já saio correndo para abrir a porta, estou um pouco ansiosa, nunca fui uma menina que saísse muito de casa, minha mãe me prendia muito, apesar de ter meu 18/19 anos ela ainda queria mandar na minha vida e ainda queria que eu chegasse cedo em casa.
-Vamos gata?- ela fala e é só o tempo de eu desligar a luz e trancar a porta.
- Realmente, eu estava precisando de uma noitada dessas, essa semana foi a mais agonizantes da minha vida! É muito trabalho, quero muito beber e relaxar hoje.- digo sincera
- Me resumiu total! Hoje só vamos voltar para casa so de manha , por que francamente , vou beber tanto , mas vou beber tanto que você vai perguntar o que eu estou fazendo e eu não vou poder responder porque vou está bebendo - acabei rindo dessa brincadeira dela, mas eu queria o mesmo que ela, mal entrei na empresa e minha cabeça já está por um fio, imagina se descobrem minhas origens?
- enfim, vamos para onde mesmo?- pergunto
- vamos para o Underground - ela diz e eu arregalo meus olhos, essa boate é muito cara pro meu orçamento, não vou poder nem beber, porque a entrada já vai o dinheiro que tinha deixado para tomar meu porre - fica tranquila, meu irmão é sócio da boate, temos passe livre, até open bar, só não conta para ninguém, já prevejo gente querendo minha amizade por causa disso..
- claro, aliás você e o richard são meus únicos amigos naquela empresa- digo sendo sincera, já que Beth foi embora, aliás devo visitá-la, apesar de ter,os pouco tempo de interação, eu gostei dela, uma mulher de 35 anos é corajosa em embarcar numa gravidez, ainda mais sem um emprego fixo, algo ai não me cheira bem.
Saímos de taxi para a boate, andando por uma das áreas mais ricas de toda nova York, onde tem restaurantes e hotéis que nem em pensamento conseguiria entrar. Chegamos mais ou menos perto de onde é clube, estava lotado de carros esportivos que pagariam minha faculdade toda e ainda sobraria troco.
- Vamos logo, ali está meu irmão. - ela aponta para um cara loiro e alto com um olhar sério, esse cara parece ter o seus 20 e poucos anos , e do lado do irmão dela está dois homens de mais ou menos 25 anos ou algo assim, o que está mais longe do irmão dela é o homem dos sonhos e uma expressão que define ele : homao da porra! O cara não é lindo, ele é além, ele é alto musculoso os olhos verdes e a bunda é bem saliente. - vamos vamos!- ela me puxa ao meio da multidão de gente que está ali.
- Calma, você quer que eu caia ? Nesses sapatos é impossível eu conseguir correr- digo.
O homao da porra entra e o irmão da Anne aponta para nós e diz algo para o segurança da entrada, simplesmente chegamos na porta e nos botaram uma pulseira cintilantes, únicas. O resto tinham pulseiras coloridas, não cintilantes, isso deve ser um bom sinal, né? Ou será um meio de dizer que nós vamos ser o sacrifício da noite?
Meu Deus , já estou imaginando demais, alta convivência com minha mãe dá nisso, mal posso sair de casa que já acho que vou ser sacrifício de algum ritual.
Chegamos na boate e o ambiente é maravilhoso, fomos logo ao bar e a primeira coisa que me vem em mente é Tequila! Tomamos uns shots para animar e fomos para pista de dança.
Acho que esse deve ser meu sétimo shot de tequila por que estou começando a ficar muito animada, puxo Anne para dançar comigo, de longe posso ver o homao da porra acompanhado de alguma loira azeda, mas com o olhar fixo em mim, decido ignorar, muita areia para minha carroça, e estou sem lente, entao provavelmente ele deve tá olhando para outra pessoa.
- ei!- alguém cutuca minhas costas - olho para trás e vejo richard, meu Deus , se isso não for destino não sei o que é - posso te pagar uma bebida??- ele fala no meu ouvido , não respondo ele, apenas o puxo para o bar, quem seria eu , em sã não consciência negaria mais uma bebida?
- eu quero uma tequila sunrise, pode ser? - ele assente e pede logo duas, mas já sei que só uma é para mim - nunca pensei que te encontraria aqui, pensei que você era do tipo caseiro - falo mordendo o canudo assim que nossos drinks chegam
- sou mais caseiro sim, mas hoje não sei o que deu em mim, e senti uma vontade louca de vir para cá .- ele diz
- acho que deve ser o destino nos juntando - chego perto dele juntando nossos corpos - não acha?- dito isso chego para trás , até por que eu não seria a primeira a dar o alavanque central no primeiro beijo. Acho que provavelmente a bebida me deixou com mais vontade de pegar ele, do que eu normalmente teria.
- eu tenho certeza disso- ele diz me beijando . E passei um tempinho beijando o richard, ele foi um príncipe, não teve mao boba e ele se contentou só com poucos beijos que demos.
Mas logo tivemos que ir embora, pois vi que Anne começou a passar mal, ela chegou no bar acompanhada de um cara muito estranho dizendo que levaria ela oara casa, peguei um pouquinho de sobriedade que tinha e dei um fora no cara e avisei ao richard que estava indo embora. Ele disse que ficaria mais um pouco pois estava com amigos.
Sai da boate carregando ela, que nem sabia onde estava ou o que estava acontecendo, nos 10 minutos que passei longe dela, ela conseguiu ficar muito mal, espero que tenha sido só bebida.
- Aceita uma carona? - o homao da porra aparece dirigindo um porshe quando chegamos a entrada principal, olha eu to bêbada, mas não a ponto de aceitar a carona de um completo estranho, mesmo que ele seja o maior gato.
- Desculpas, mas eu não te conheço, não seria legal eu entrar nesse carro.- digo e puxo anne que estava fazendo qualquer coisa que não era tentar ficar leve para eu puxá-la,tenho que me lembrar de nunca mais deixar ela ficar tão bêbada assim.
- Tem certeza?- ele volta com o carro - a noite pode ser perigosa, não se sabe que doidos tem por aí
- e como ter tanta certeza que você não é um desses doidos?- eu pergunto
- Mas eu não sou- ele diz rindo, até o sorriso dele é lindo, mas me viro e passa um taxi logo em seguida, faço logo sinal e ele para, me viro para o cara do porshe, vulgo homao da porra
- pois é,não vai ser dessa vez - digo isso a ele e entro no taxi , fazendo uma saída triunfal
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O Decreto
Teen FictionHeidi Kampmann se vê tendo que trabalhar na empresa da família mais odiada por seu pai e por sua mãe. Ela só não esperava o que ela ia encontrar por lá. Além de conseguir amizades na empresa ela logo sentiu um ódio por seu novo chefe, pelo que fize...