Superhero

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notas da autora:
Olá, como vocês estão? Espero que estejam bem!

A música de hoje é Superhero-Ross Lynch, da trilha sonora de Austin & Ally. Sim, eu era totalmente viciada e não pude deixar de colocar essa letra perfeita que se encaixa tão bem na história...

Dois avisos rápidos:
Caso nunca tenham assistido Aladdin, escutem "A Whole New World" da Naomi Scott e do Mena Massoud pra vocês conseguirem entender direitinho o que vai acontecer...

Não deixem de lerem as notas finais, tem algo importante que eu expliquei lá!!

Não vou mais atrapalhar, boa leitura!!!

"Sometimes love's a scary place
It's like standing in the dark
Flying through the universe
Trying to fix your broken heart
It's okay to let it go
You don't have to be so brave
Take a chance if someone else
Is gonna sweep in and save the day"

Jake estava no andar de baixo esperando Amy ficar pronta. Um dos motoristas do ator estava vindo buscá-los para irem ao hospital. Ele estava com uma calça jeans escura e uma blusa xadrez de botões. Também pôs um óculos escuro e um boné para evitar chamar atenção. A agente estava empolgada quando desceu as escadas, vestindo uma calça jeans e uma camisa florida soltinha com mangas três quatro. Seus cabelos estavam soltos e jogados para trás. E ele não pode deixar de sorrir ao ouvi-la cantarolando.

-Cante mais alto.
-Isso foi ironia?-ela questionou sentando na poltrona branca e virou para ficar de frente a ele.
-Não, foi uma súplica.-ela riu -Eu to falando sério, sua voz é incrível. Como você teve tempo para assistir aulas de canto?
-Nunca fui pra nenhuma aula.-ela deu de ombros.
-É sério? Você nunca assistiu uma aula e canta assim?-ele perguntou surpreso.
-É, eu acho.

-Uau! Sabe qual foi a primeira coisa que pensei quando nos encontramos pela primeira vez?
-O que?-ela perguntou, curiosa.
-Que a sua voz era muito gostosa. Quando você deu uma de bartender e atrapalhou meu momento, eu gostei tanto da sua voz que fiquei curioso pra ver seu rosto, mas as luzes não ajudavam.-e a morena, como não sabia muito bem como lidar com elogios, apenas ignorou essa parte da conversa.
-Eu não atrapalhei coisa nenhuma. Você estava prestes a falar seu nome e estragar todo o disfarce.
-Como você ouviu?
-Não ouvi. Minha leitura labial é muito boa.-antes que o ator pudesse comentar algo, ouviu uma buzina afirmando que o motorista havia chegado.

Trancaram a casa e entraram no carro, ficando lado a lado no banco de trás. No meio do percurso, Jake percebeu a morena beliscando a própria mão em nervosismo, tocou seu ombro, fazendo-a virar assustada.
-Se acalma! O que está acontecendo?
-Eu não sei do que você está falando.
-Você está claramente muito nervosa, eu quero saber o motivo.
-E se eles não gostarem de mim?-ele sorriu ao ouvir isso. Aquelas crianças eram muito importantes para ele, e saber que ela estava realmente focada em agradá-las significava muito pra ele, mais do que ele gostaria.

-Fica tranquila, Amy. Eles vão te amar. E caso eles não gostem, eu posso falar bem de você pra ele. Sabe que sou bom em te elogiar.-ele piscou tentando aliviar a aflição dela, e ela riu.
-Obrigada.-disse sincera -O que eles gostam de fazer?
-Bom, você vai ver que eles gostam de brincar de tudo, só entre na fantasia deles. Eles também gostam de ouvir histórias. Oh! E cante pra eles, as crianças vão amar, não tenho dúvidas.

-Mais alguma coisa?-ela perguntou com interesse.
-Eu preciso te avisar que eles são bem carentes. Todos eles. Tem uns ou outros que são mais introspectivos, mas todos eles precisam de atenção. E eles gostam de carinho, beijos, abraços, então por mais que vocês sejam completos estranhos, não negue carinho.
-Eu não vou. Amo abraços.-ela disse sorridente e ele arqueou uma sobrancelha.
-Como é? Faz quase um mês que estamos juntos e o mais próximo que chegamos um do outro foi quando você me acordou.

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