Almost Is Never Enough

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notas da autora:
Oi gente!

Primeiro de tudo, mil perdões pelo atraso! Eu to cheia de coisas pra fazer, hoje só entrei no celular praticamente para conseguir terminar de escrever esse capítulo! E segundo, muito obrigada pela paciência!

A música de hoje é Almost Is Never Enough-Ariana Grande, Nathan Sykes. Eu acho que ela define muito bem o momento que Jake e Amy estão passando agora...

Enfim, boa leitura!

"Almost, almost is never enough
So close to being in love
If I would have known that you wanted me
The way I wanted you

Then maybe we wouldn't be two worlds apart
But right here in each others arms
And we almost, we almost knew what love was
But almost is never enough"

As luzes brancas ofuscaram a visão de Jake na medida que ele abria os olhos.

Não fazia ideia de quanto tempo havia passado, nem do que havia acontecido para ele estar naquele quarto de hospital, mas um flashback atingiu sua memória quando ele tentou se apoiar no braço para sentar e sentiu uma pontada no ombro, deitando imediatamente e emitindo um ruído baixo.

Ouviu alguém levantar e se aproximar, mas como seus olhos estavam cerrados, não conseguiu reconhecer. Apenas ouviu passos andando rápido para fora do quarto, que logo em seguida foi invadido por duas enfermeiras e uma médica.

Passou a manhã inteira fazendo exames, fazendo perguntas e ouvindo recomendações da doutora. Aparentemente, o ferimento não havia infeccionado e a única dor que ele sentiria era da cicatrização. Ele passou um dia e meio desacordado, mas agora já estava bem, só teria que pelo menos duas vezes ao dia alongar os braços, com cautela para não reabrir a ferida.

Finalmente, as médicas se retiraram para deixar ele a sós com as visitas, e foram cuidar do almoço dele.

Menos de dois minutos se passaram dentro do quarto solitário, quando a porta foi aberta e os olhos do ator foram agraciados com a visão de Amy, usando um terninho azul escuro e uma blusa cinza clara de botões. Seus pés estavam cobertos por pequenas botas pretas com saltos, e as madeixas castanhas estavam presas em um rabo de cavalo baixo e perfeito.

-Oi, dorminhoco.-disse com um sorrisinho de lado.
-Oi, Ames.-ele respondeu, ainda tímido lembrando da última conversa que teve com ela. Antes que pudesse fazer uma piadinha sem graça para quebrar o gelo, ela foi mais rápida e envolveu o amigo num abraço carinhoso. Ele soltou a respiração, que nem percebeu que estava prendendo, com um sorriso no rosto, e passou um de seus braços, o não ferido, ao redor da cintura dela.

-Você é tão inconsequente.-comentou, se afastando dele.
-Mas pode falar, foi demais.
-Eu tenho que admitir. Atirar na arma dele foi um truque genial.
-Sim, foi mesmo. Mas por mais que eu ame ver você me elogiando, preciso falar. Nunca foi minha intenção atirar na arma.-confessou com uma careta. Ela deu uma risadinha.
-Bom, agora sabemos que você precisa urgentemente de uma aula de tiros.-ele riu fraco e logo limpou a garganta.

-Como ele está?
-Ele não resistiu. Foi o impacto da cabeça dele no concreto. Os médicos conseguiram acordar ele, mas por apenas cinco segundos. Sinto muito.
-Tudo bem, era pra acontecer.
-Como você se sente em relação a isso?
-Pra ser bem sincero, eu não faço ideia. Ele é meu pai e eu ainda sinto uma pontada de tristeza, mas ao mesmo tempo sei de tudo que ele fez e só me dá frustração. Ele merecia muito pior.
-Te entendo. Você tem um coração muito bonito, Jake.-disse, olhando para ele com brilhos nos olhos.

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