capítulo 38

47 7 0
                                    


- Jasmine... Por favor não faz isso comigo... Fica comigo, por favor, por favor.

Alexia estava sobre mim chorando e falando. Mas sua voz estava soando em meus ouvidos tão distante.
Eu queria pedir pra que ela ficasse calma. Mas meu peito queimava, eu estava sentindo que estava me afastando.
Eu ouvi muito barulho.
E no meio desse barulho todo consegui ouvir o choro de bebê.

- Verônica?

Disse não tenho certeza se realmente aquelas palavras tinha saído realmente dos meus lábios.
Por um segundo Alexia me olha confusa. E me abraça chorando.

- Ela vai ficar bem... Não se preocupa, agora poupe sua energia. Pra quando os médicos chegar.

Gregory surge no meu campo de visão. Ele também tinha um olhar de desespero.
Foi aí que entendi que, eu estava muito ferrada.

E neste momento eu só queria ter certeza de que verônica e Thales estavam bem. Queria ter certeza me mantendo acordada. Mas infelizmente meu corpo não estava colaborando comigo.
A dor no meu peito só aumentava e respirar parecia ser uma tortura.

Tentando se manter acordada cercada por Alexia e Gregory . Thales se aproxima a pegava cuidadosamente no colo.

- Jas…

- Thales tocou a pele ferida de Jasmine e suas mãos tremeram.

-Não se atreva a morrer.
Ouviu?

- Thales...

Jasmine tentou abrir os olhos, mas o esforço a deixou cansada.

-Estou aqui!

Thales disse.

- Lívia...

- Está tudo bem agora... Ela não está aqui!

- Verônica está bem?

- Não fale, minha ruiva teimosa.

Uma lágrima dele caiu sobre a pele dela.

Então Jasmine percebeu algo estava muito errado. Mas seu corpo não estava ajudando a pensar direito.

-Poupe energia.

Thales disse . E logo depois tudo ficou escuro.

Com uma certa dificuldade Jasmine abri seus olhos, suas pálpebra pesava mas sua primeira visão. Foi de Thales voltando pra janela. Com um olhar pensativo.

Ele
tinha o mesmo ar de perigo e aparente força interior firmemente contida. Era alto, musculoso vestido com uma camisa branca  colada em seu corpo, seu cabelo estava desarrumado. Pois toda vez que estava frustrado ele passava as mão em seu cabelo. A barba por fazer era inédito pra Jasmine.

Por um momento se sentiu feliz... Ele estava ali por ela e seu coração se encheu de felicidade. Mas logo a preocupação a dominou .

Onde estava verônica?
Sera que ela estava bem?
Lívia a teria levado?
Está era preocupação que a dominava.

Se ajeitando na cama para se senta ela se sentiu fraca, Mas ela queria a resposta não tinha tempo para pensar nós estragos que Lívia fez em seu corpo.

- Onde está a Verônica?

Thales se virou. E seu olhar se mostrou aliviado. Ele deu um breve sorriso e caminhou em direção de Jasmine.

- Graças a Deus!!!

Ele segurou o seu rosto em suas mãos e a beijou com desespero. E repetidas vezes agradeceu por ela ter acordado.

- Responde Thalles, por favor... cadê a Verônica?

Ele a soltou e fez contato visual. Jasmine se sentiu mais tranquila ao ver que naqueles olhos transmitir a felicidade e não tristeza.

- Você a salvou... Você salvou a minha filha, da mulher que devia proteger ela. Eu vou ser grato, a você o resto da minha vida.

Jasmine se sentiu desconcertada. Pois sabia que naquela situação, qualquer ser humano faria o mesmo.
Aquilo não era a resposta que ela queria. Ela queria ver  poder tocar lá e ter certeza e que ela estava bem.

- Thales eu preciso vela... preciso ter certeza de que ela está bem!

Tali sorriu e a puxou para um abraço .

- Tudo bem...Mas primeiro eu vou chamar o médico para ver como você está. E depois eu ligo para Tobias trazer ela para você.

Meia inconformada Jasmine aceitou o acordo.

E lá estava o médico dizendo a Jasmine que ela escapou por um triz. Explicando para ela todos os procedimentos que fizeram para salvar a vida dela.
3 tiros foram disparados contra ela dois no tórax e um de raspão no pescoço pelo que ela entendeu foi graças a Fox seu cachorro que voou sobre Lívia enquanto ela disparavam o terceiro.
Explicou o médico que aquele terceiro tiro poderia ter tirado a vida dela.

E finalizou o médico explicando que outros o  disparo que  acertou um de raspão a perna da pequena Verônica.
E que se não fosse por ela o bebê teria morrido.

E pela aquelas palavras ela entendeu a profunda gratidão que Thales estava expressando.

Quando seus olhos encontraram o dele ela chorou aliviada. Thales se aproximou e abraçou e a confortou. O médico os deixou a sós.

Amor TóxicoOnde histórias criam vida. Descubra agora