Os Assassinos do Rei: missão 1

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Celaena acordou em seu quarto, na Fortaleza dos Assassinos, estava com uma forte dor de cabeça. Havia dançado muito na noite passada e abusara das bebidas. Ela e Chaol permaneceram um bom tempo no armário de vassouras, mas um bom tempo depois, foram surpreendidos por uma das cozinheiras. A garota então aproveitou para dar a noite como encerrada, chamou os amigos e seguiram para casa, estavam bêbados e felizes andando pelas ruas de Forte da Fenda.

A cabeça latejava, mas teria que se levantar. Seria hoje a reunião com o rei. Teriam que ir todos os três, e só então saberiam qual seria a primeira missão.

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Samael estava entrando na sala da reunião ao lado de Chaol, com Celaena e Lysandra ao seu encalço. A sala continha em seu centro uma grande mesa, com várias cadeiras almofadadas ao redor. E lá estava Dorian, ao seu lado o rei de Adarlan, ao redor deles se encontrava um homem e uma mulher.

Assim que entraram todos os olharam com bastante interesse, o rei os conduziu até a mesa e deu início a reunião. Estava explicando o trabalho que teriam como os assassinos do rei, eles teriam treinamentos com os soldados nos dias seguintes, mas por enquanto teriam sua primeira missão. Não teria o porquê de testá-los, pois Celaena, já havia provado ao reino o seu valor. Consequentemente os pupilos dela, teriam que estar à altura - o que não era bem o caso de Lysandra, mas ao menos ela sabia se virar.

- Há um grupo de homens que estão duvidando do meu poder - falou o rei com bastante convicção - quero todos eles mortos, que eles sirvam de exemplo para os outros.

- Então nossa primeira missão é matar um grupo de rebeldes? - perguntou Celaena, parecia concentrada em cada detalhe que Chaol e Dorian lhe sussurravam - deseja a cabeça deles, ou fazemos o serviço e deixamos os corpos?

- Isso mesmo menina - respondeu o rei com voz contida - quero a cabeça de todos eles como prova.

- Como desejar majestade - disse Celaena, após o rei não dizer mais nada ela fez uma mesura e se levantou - podemos ir, ou deseja mais algo?

- Podem ir - respondeu o rei com um aceno de mãos - se precisarem de algo, falem com capitão.

- Sim senhor.

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Chaol e Dorian os haviam deixado por dentro da localização do grupo rebelde, estavam em Forte da Fenda mesmo, mas em um local mais afastado da cidade. Havia um bom tempo que estavam andando em direção a floresta Carvalhal, haviam saído do castelo com várias espadas, adagas e arco e flecha - para o caso de os inimigos serem a altura - o rei mandaria fazer um traje apropriado, mas por enquanto teriam que usar o que tinham.

Ao longe, Celaena avistou o começo do que poderiam ser as ruínas que Dorian havia falado, já conseguia avistar a torre em que supostamente se escondiam. Trataram de circular pelos arredores para ver se havia alguém de guarda, acharam apenas dois corpos. O que queria dizer que alguém havia chegado antes deles

Subiram as escadas da torre no maior silêncio possível, chegaram ao topo e havia mais dois homens mortos. Assim que iam andando, mais corpos eram avistados, algum grupo devia ter chegado antes deles, vai ver esses homens não eram inimigos apenas do rei.

Os três se dividiram para cortar as cabeças dos homens. Celaena estava cortando a 4 cabeça, quando ouviu um choro fraco vindo de trás de uma coluna de pedra. Dirigiu-se até lá e encontrou uma menina, estava encolhida, segurando uma adaga em cada mão e uma espada presa a suas costas, sua roupa estava molhada de sangue. A menina era pequena, parecia ter entre 13 e 15 anos, tinha cabelos pretos e longos, uma franja que atrapalhava ver seus olhos.

A Assassina de AdarlanOnde histórias criam vida. Descubra agora