Encontro por Acidente

Capitulo 14

Voltamos para festa e não adiantava eu não conseguia parar e de sorrir que nem uma idiota. Estar perto dele era tão bom, tão acolhedor. Puts 2 mensagens da Ana e 4 ligações perdidas
"Vou pegar algo pra gente beber" -
"Tudo bem, vou procurar a Ana" - Eu disse encostando no braço dele.

Eu vejo a Ana vindo um pouco desajeitada até mim
"Onde você estava eu te procurei que nem doida, achei que você tinha ido embora ou estava se escondendo. Você não tem celular não?" Ana disse arrumando o cabelo.
"Me desculpa" - Eu disse envergonhada, não queria falar nada do que tinha acontecido ali, ela ia me zuar eternamente.

"Aqui!" - Alex estende a mão me dando uma bebida e colocando a mão na minha cintura- "Porque o seu cabelo esta desarrumado?"
"Porque você está com a mão na Isabela? - Ela disse pegando um espelho na bolsa -
"Aí meu Deus, você e o Vitor?"
"Shiiii, não fala alto" - ela disse agarrando meus braços -
"Sem chance" - Alex disse rindo -
"Como assim? Porque sem chance?" - ela disse curiosa e pareceu um pouco preocupada -
"Não foi nada, ignora ele." - Eu disse rindo e olhando para ela -

"Então, vocês dois se acertaram?" - apontando pra gente -
"Finalmente" - Ele disse beijando a minha bochecha. -
"Aaah, o amor é lindo" - ela estava visivelmente feliz - "Bom, vamos pra casa então" - olhando para o Vitor de longe que também não parava de olhar pra cá -
"Pode deixar, eu levo a Isa" - Alex disse -
"Tudo bem, beijo pra quem fica. Não faça nada que eu não faria" - ela disse rindo e piscando pra mim -

A festa estava muito boa, conversamos a noite inteira, rimos, dançamos. Eu sentia falta daquele sentimento todo e quão bom eles poderiam ser.

"Já está muito tarde, acho melhor a gente ir" - eu disse pegando no celular -
"Tudo bem, vou pegar o carro"
"Você tá bem pra dirigir?"
"Estou, eu não bebi quase nada." - eu fiquei aliviada -

"Chegamos!" - Ele disse um pouco decepcionado -
"Você quer entrar?"
"Acho melhor não, depois do jeito que a sra do outro dia olhou pra mim, fiquei com medo dela - Eu fiquei rindo com aquele comentário -
"Mary?" - Eu disse rindo - "Ela é um amor, depois que você a conhece tem certeza que ela é um anjo que caiu do céu"
"Agora eu tô curioso pra conhecê -la"
"Então.. isso é um sim?"
"Sim" - ele disse tirando o sinto pra sair do carro -

"Boa noite" - Mary disse olhando pra nós -
"Boa noite! Mary, lembra do Alex?"
"Lembro sim, como vai?" - ela deu sorriso
"Vou bem e a sra?" - ele estendeu a mão para cumprimenta-la
"Sra? Sem formalidades, esqueceu?" - ela disse num tom mais brincalhão e debochado
"Verdade" - rimos -

"Acho que agora ela gosta de mim. O que você disse pra ela?" - A gente foi pra cozinha -
"Não precisei dizer nada" - Eu disse sorrindo
-
"Até parece que eu vou acreditar, no outro dia ela só faltou me expulsar aos tapas"
"É sério, eu não disse nada. Mary é preocupada e não gosta quando eu chego tarde" - pegando dois copos de água -
"Ela tem um carinho muito grande por você"
"Eu também tenho por ela. Toma! Você precisa se hidratar" - dando um copo de água pra ele e continuei - "Ela é como uma mãe pra mim. Ela e minha mãe eram muito próximas, tudo que eu sei mais aprofundado é o que Mary conta. Meu pai não gosta muito de falar dela, achou que a saudade o impede. Ele fica muito triste, por isso eu evito perguntar. Ela se foi eu ainda era nova, mas tivemos bons momentos brincavamos muito, desenhavamos, conversávamos muito também, ela e meu pai estavam sempre juntos, disse que desde a adolescência sempre foi assim, eles eram muito amigos antes de começarem a namorar".
"Eu sinto muito, não posso imaginar o quão doloroso foi, ainda mais quando se lembra tão bem"
"Com o tempo foi ficando mais fácil. Eu aprendi a me apegar nas lembranças boas. Isso me ajudou a seguir em frente e ajuda na saudade."

"Eu nem posso acreditar que a gente tá aqui" - vindo em direção a mim e me abraçou -
"Você é como um sonho, sabia?" - Eu disse segurando em suas mãos e acariciando-as -.