2. Some Months Ago

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2. Alguns meses antes

Buford, Georgia, Estados Unidos — Fevereiro, 2015 às 10h00 AM

Point Of View Laverne Grace Rampton

O barulho dos meus saltos batendo contra o chão de mármore chama atenção dos que estão na sala. Meu segurança segura minha bolsa maior e minha governanta sorri para mim, desejando-me boas-vindas novamente em minha própria casa. Caixas são carregadas por seguranças e outros empregados e levadas para diversos lugares da casa, deixando tudo na maior organização possível. Flores são distribuídas para vários vasos diferentes em cantos diferentes, fazendo-me suspirar e olhar para o andar de cima.

Minha mãe me olha no hall do andar superior e sorri, soltando a fumaça de seu cigarro, soltando uma risada baixa.

Lá vem.

— Achei que não fosse vir no dia da mudança. — Diz, fazendo-me soltar uma risada nasalada. — Gostou da casa? Não espero uma resposta...

— Já vazou nas manchetes que nós nos mudamos da Califórnia. — Digo, puxando os lábios para i lado, rindo. — Engraçado, não? Você vir antes, as notícias saírem... Parece coincidência para você?

— O que você está querendo insinuar, Laverne? Seja específica... Você consegue se melhor do que isso, não acha? Diga! Você acha que eu vazei alguma informação? Poupe-me, assim como eu, você também sabe que isso não é verdade.

— Responda-me: por que nós viemos para cá? Achei que fossemos para o Canadá, não? Esse não era o combinado? Achei que fôssemos sair dos Estados Unidos. Se eu soubesse disso... Eu tinha ficado pelo México. — Sorrio, balançando a cabeça e olhando para o lado, encarando o enorme jardim pela janela de vidro. — Quanto custou essa casa?

— Eu valho mais do que ela, pode apostar. — Afirma, tocando meu ombro, aproximando-se mais de mim. — Precisamos falar de negócios. De grandes negócios.

— O que aconteceu dessa vez? O DEA conseguiu alguma prova para, finalmente, te colocar na cadeia? Poxa, mãe, achei que você fosse melhor do que isso. — Debocho, olhando-a de frente.

— Estamos sendo ameaçados, Laverne. — Afirma, andando em minha frente, guiando-me para onde precisamos ir. — Os nossos negócios no México estão na cola do DEA e foi por isso que você precisou de voltar. Algumas garotas foram pegas na fronteira, duas morreram, outras duas estão sendo ameaçadas e se qualquer tipo de informação escapar de uma delas que possa ter qualquer tipo de conexão conosco, nós vamos afundar. O DEA está com quase provas sobre eu e seu pai.

Quase provas? Como assim quase provas? Provas de que? De roubos? Poupe-me, nosso sobrenome é conhecido por gerações. Todos sabem que somos bandidos, o que falta são as provas.

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