7. At Least For Now

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7. Pelo menos por enquanto

Buford, Georgia, Estados Unidos — Abril, 2014 às 07h00 AM

Point Of View Laverne Grace Rampton

Depois que Risha Lee morreu, eu pensei seriamente sobre me desligar totalmente dos meus pais, ser e crescer como outra pessoa e me livrar de qualquer coisa que me ligasse ao sobrenome Rampton. Sem dúvidas, esse era o melhor plano e a ideia mais inteligente que tive.

Mas, algo mudou. Pensar sobre minha irmã, lembrar dela e ver que nada havia acontecido... Foi e é revoltante. Alguma coisa tinha que acontecer. Com isso, acabei me sentindo motivada a saber o que tinha acontecido com ela. Afinal, eu nunca iria conseguir viver em paz e nunca iria conseguir me desligar dessa família, se eu não souber o que aconteceu com Risha Lee. E isso, sem dúvidas, isso me apavorou.

Dessa época eu não tenho nenhuma lembrança boa, tirando o Fai. Ele foi a única coisa boa que me aconteceu naquela época.

Lembro-me até hoje, do exato momento em que Fai entrou no meu quarto perguntando se eu estava bem e se apresentando como meu segurança. Lembro-me como eu o tratei indiferente, mas, ele pouco se importou. Suas palavras foram gentis, o que não era de costume, pois, os seguranças de minha casa pouco falavam comigo. Mas ele foi um cara legal e nós acabamos passando mais tempo juntos do que eu queria, o que acabou resultando em uma aproximação exagerada demais.

A primeira vez em que fodemos, foi dentro de seu carro após ele me levar em uma boate.

Eu sempre odiei boates, mas, ele disse que seria legal eu ver pessoas além dos meus seguranças pelo jardim de minha casa, os meus pais, e ele. Aceitei, afinal, eu não tinha nada para fazer e estava de saco cheio de ficar olhando para as mesmas coisas, todos os dias, no mesmo lugar.

Nosso sexo foi bom.

Fai sempre foi muito gentil comigo.

E eu sempre o tratei como alguém menor do que eu.

Não é de propósito, no caso, mas... Eu sempre fiz isso com a única pessoa que esteve ao meu lado.

Acho que eu já disse isso, mas, eu fui criada para não confiar em ninguém, nem em mim. A gente se sabota muito. E com isso, depois da morte de minha irmã, eu coloquei em minha cabeça que eu não podia confiar em ninguém.

Os meus pais me afirmaram isso diversas vezes.

No entanto, ninguém esperava que eu fosse me apegar a Fai e confiar nele. Dito e feito. Fai passou a saber tudo sobre mim, inclusive, namoramos por 2 meses. Foi legal, mas terminamos porque eu disse para ele que gostava mais quando a gente transava e não tinha o apego de se ver. Ele concordou, mas... Sei que ele ficou chateado comigo.

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