11. Don't be egocentric.

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11. Não seja egocêntrica.

Stratford, Ontário, Canadá — Maio, 2014 às 17h00 PM

Point Of View Laverne Grace Rampton

As drogas são feitas sem parar por milhares de pessoas que se escravizam para isso. Eu poderia apontar o dedo para cada um dos que estão aqui nesse laboratório há dias trabalhando como se isso valesse por sua vida. Bom, talvez... Valha. Justin não parece ser um patrão ruim. Apesar dessas pessoas estarem aqui trabalhando sem parar, há a ordem de troca. Determinada hora, determinadas pessoas, por determinado tempo, para determinada coisa. Ele parece levar isso bem a sério, e bom, não é algo ruim de se ver.

Todos sentem medo, mas, todos o respeitam.

E isso é algo que não estou acostumada.

A gente se aproxima sem querer e afasto-me ao continuar verificando os sacos das drogas para pesagem e arremessa de vendas. Logo os carros irão chegar e todos os sacos precisam estar no melhor estado do mundo para não acabarem furando. Seria um desperdício.

— Laverne, venha aqui. — Justin manda, chamando-me enquanto verifica algo em uma grande prancheta em sua mão. — Quantos pacotes do produto ficaram combinados? — Pergunta, confuso, arrastando os olhos em direção à sua irmã. — Responda a minha pergunta, Rampton. — Me encara, fazendo-me respirar fundo.

— Depende do carro. Combinamos que seriam 24 quilos por carro, ou seja, 6 quilos por para-lamas, mas, você está mandando carro maiores e eu dei a minha opinião de que poderiam ser 8 quilos. — Dou de ombros, olhando-o. — Por que? Ocorreu algum problema?

E no instante em que acendo um cigarro, Justin vira a sua mão com tudo no rosto de Jazmyn Bieber. Ela não se move, apenas fecha os os olhos e respira fundo, encarando seu irmão em sua frente. Por que ele fez isso? Não entendi direito.

— Se eu descobrir que eu perdi dinheiro por burrice sua, amanhã você acordará sem um dedo. — Avisa, apontando o indicador em seu rosto. — Não me importa se você gosta ou não gosta de alguém que enfiei dentro da minha casa ou das minhas merdas, Jazmyn, você irá fazer o que tem que ser feito. — A empurra, fazendo-me franzir o cenho. — Aprenda a perguntar, eu te pago para isso.

— O que aconteceu? — Pergunto, olhando-o ainda encarando-a. — Foi um erro meu?

Sua cabeça se vira para mim e pego a prancheta de sua mão.

— Você não perderá dinheiro, porque eu aumentei o valor dos pacotes que foram além. Eles valeram 9 dólares. — Afirmo, apontando o número feito por Jazmyn. — Duas viagens foram feitas com o preço um pouco maior, ou seja, você acabou ganhando mais. — Levanto às sobrancelhas e o encaro. — Está preciso de ir ao oftalmologista?

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