Capítulo 7

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 Priscilla:

Acordei com a luz do estúdio nos meus olhos, a luz tinha voltado, e que horas eram? Peguei meu celular que estava do meu lado, mas estava sem bateria. Então olhei para o lado e vi que Guto estava dormindo, e então olhei para mim, eu estava coberta com uma manta. Augusto devia ter me coberto ontem a noite. Pensei em acordá-lo, mas ele estava dormindo tão bonitinho, levantei, e vi que o dia estava amanhecendo, peguei meu carregador na bolsa para apenas dar uma carga e eu conseguir descobrir exatamente que horas eram. Então decidi acordar o Guto, me abaixei ao lado dele e o chamei.

-Ei, Guto, acorda! Disse não tão alto para não assustá-lo.

Mas parece que não adiantou muito, pois mesmo assim ele acordou assustado.

-O que foi? O que aconteceu? Ele disse se levantando rápido.

-Calma, tá tudo bem, a luz voltou. Respondi.

-Desculpa ter dormido e não avisado exatamente o horário que ela voltou. Ele disse.

-Tudo bem, deve ter voltado bem tarde mesmo, Você também devia estar cansado. Disse calmamente.

-E Afinal, que horas são? Ele perguntou.

-Nem sei, Meu celular estava totalmente sem bateria. Respondi.

-Humm, O meu também. Ele disse. Olhando o celular.

Levantei e fui até onde meu celular estava, a bateria ainda estava bem baixa, mas pelo menos meu celular já havia ligado. Eram 6 da manhã.

-São 6 da manhã, Vamos para casa. Eu disse.

-Eu acho que vou acabar me atrasando um pouco, o primeiro ônibus do ponto aqui perto só passa 7:30. Ele disse se levantando para pegar a Mochila dele.

-Não se preocupa, Eu levo você para casa e não precisa vir trabalhar hoje, Você deve estar cansado. Eu disse.

-Obrigado então, mas eu vou vir trabalhar sim, se for por causa do fato de que dormimos aqui, você também devia ficar em casa. Ele disse.

-Você que sabe. Eu não recusaria, mas nem posso ficar sem vir trabalhar hoje, sou a chefe né?! Respondi. Ele sorriu.

-E então, vai aceitar a minha carona? Perguntei.

-Vou sim. Ele respondeu sorrindo.

Descemos, e fomos para a garagem pegar meu carro, essa garagem nunca esteve tão vazia.

-Para me redimir de ter feito você ficar preso comigo e ter sido obrigado a dormir no chão, que tal você tomar café da manhã na minha casa? Eu sugeri.

-Eu aceito. Ele disse.

-Mas primeiro vou com você até a sua casa para você tomar banho, e poder trocar de roupa. Eu disse.

-Tudo bem, mas por favor não repare a bagunça, eu e o meu amigo somos um pouquinho bagunceiros demais. Ele disse. Eu apenas ri.

O Guto foi indicando o caminho até a casa dele, chegamos rápido até, não tinha trânsito nenhum, pois ainda era bem cedo, e onde ele morava era mesmo bem distante do estúdio, o que mostrava dedicação dele, percorrer toda essa distância todos os dias não é fácil, e também não é qualquer um que aguentaria.

Chegamos, descemos do carro e novamente ele pediu para mim não reparar na bagunça, entramos e havia bagunça, mas bem menos que eu imaginei ao ouvi-lo falar disso. Me sentei no sofá simples da sala e fiquei o esperando, quando um outro garoto apareceu, Alto, cabelos pretos, olhos azuis, muito bonito, porém nem se comparava ao Guto.

-Opa, Bom dia! Deixou o Guto de castigo noite passada? Ele disse em um tom meio de deboche.

-Bom dia! Mais ou menos, faltou luz no prédio do escritório e ficamos presos lá. Respondi.

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