Cap. 16 - Olá sogro e olá novos visitantes

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Estou roendo as unhas dês que sai da garagem no carro do meu pai, e infelizmente, com ele dirigindo.
Luna já cansou de falar para eu parar, e só passou três quadras da minha casa,  para agravar mais minha ansiedade, a casa do Rowan dá  apenas 7 quadras da minha, isso de carro é  nada. Por isso,  nesse exato momento, meu pai estaciona na casa simples porem aconchegante da família Aurich. Eu havia apenas passado na frente, junto com o próprio  Rowan. Mas agora vou entrar lá,  comer com meu respectivo sogro e ter que conversar com ele. Será que Rowan se sentiu assim quando foi conversar com my father?

— Então filho é  aqui mesmo? — saio dos meus devaneios com meu pai falando.

— Aqui sim pai, muito obrigado. Lá pelas 21:30 pode vim nos buscar, mas eu te ligo avisando. bjs pai! — digo ja com metade do corpo fora do carro.

— Tudo bem filhos, se cuidem e qualquer coisa não hesite em ligar pra mim ou para a mãe de vocês. Bjs.

Meu pai dá meia volta com o carro e faz o mesmo caminho que viemos até  sumir pelas ruas escuras dessa cidade.

— Então maninho, é nessa hora que vamos até lá e apertamos a companhia.

— Ha ha ha, que engraçada você. Vamos logos então  chata.

Seguimos a direção da porta de madeira massissa e envernizada, tocamos a campanhia. Escuto lá  dentro a voz de um garoto que não era Rowan. Será que  se trata do irmão mais velho?

E então quem abre a porta é ninguém  menos que Matthew. Olho para Luna e percebo a cara dela de raiva, ela ainda não superou a batalha deles, quando ele fez Luna gastar potes e mais potes de creme para o cabelo dela voltar ao normal, até então eles nunca mais tinham se falado. E pelo jeito isso vai mudar, pois eu percebi o olhar dele nada casto sobre minha irmã, a fitando de cima a baixo.

— Boa noite Matthew, viemos para o jantar e não para você  jantar minha irmã com os olhos — ele acordou do transe e abriu a porta dando passagem pra nós.

— Sebastian!! Você é louco? — Luna indaga.

— Louco não, realista docinho — Matthew diz, assim, respondendo Luna.  Ele não  tem medo da morte mesmo, chamar minha irmã  de "docinho".

— Docinho é o ... — minha irmã já ia proferir suas palavras nada educadas, mas Rowan chegou antes.

— Matthew você  já está incomodando as visitas? Pode ir ajudar o papai eu recebo eles, aliás ele é meu namorado.

— Ah você  namorando irmãozinho, isso é novo, espero que você consiga tolerar esse mala Sebastian, por quê por mim, pode levar já — Matthew diz saindo rindo do hall de entrada indo na direção de não sei onde.

— Chegaram bem? Desculpa pelo meu irmão chato, ele adora enfernizar quem eu conheço.

— Por que nunca me disse que Matthew é  seu irmão? — pergunto.

— Nós dois somos adotados, no caso ele foi encontrado pelo meu pai, com uma família  fugindo dos caçadores de recompensa e eu fui deixado na porta da casa onde meu pai morava na nossa antiga cidade. Não sabia como chegar nesse contexto trágico, mas já esta mais do que na hora de você saber.

— Entendo Row — fui até ele dar um abraço  — agora eu ja sei seu passado.

— Ai credo gente, vocês são muitos fofos, vou vomitar arco-íris aqui — Luna diz estragando nosso momento.

— Aproveite e vomite purpurina também, estou precisando para meus enfeites — respondo.

O Senhor Gregory anunciou que o jantar já estava servido, nós três nos direcionamos para a sala de jantar.
Eu e Rowan sentamos um ao lado do outro, e o único lugar vago para Luna sentar-se era ao lado de Matthew. Por zeus, Matthew não faça gracinhas.

Quando tudo acontece (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora