Cap. 18 - Eu sou um Deus?

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- Ai Luna!

- Acorda vigarista! - parece que alguém ainda está brava.

- Qual o significado de vigarista pra você? Pois tenho quase certeza que eu não sou - pergunto.

- Não venha com perguntas inteligentes as sete da manhã Sebastian - vou ter que me desculpar com ela mesmo, oh deus - levanta logo que todos já estão em pé. E temos que programar nosso treinamento.

- Tá bom Luna.

- Ótimo! - ela indaga e começa a ir em direção da porta.

- Luna! - eu a chamo.

- Que deseja Sebastian?

- Me desculpe por me enfiar onde não fui chamado, faço sem intenção má - melhor eu fazer isso de uma vez.

- Relaxa maninho, o que me tira mais do sério, é que você sempre está certo. E de fato o babaca do Matthew me chamou certa atenção, aquele sorriso convencido me dá vontade de socá-lo, mas também de beijá-lo. Esses sentimentos me tiram do sério, o que adianta ter o poder da mente se nem controlo o que penso? - que bom que tomei iniciativa, alguém queria desabafar.

- Oh minha maninha, vem aqui - dito isso, ela senta na beirada da cama.

- Não é o que você pensa que te incomoda, e sim o que você sente, não é mesmo? - digo segurando sua mão - eu sei que você sempre buscou não se apaixonar por ninguém, por medo talvez, mas e se você escolher dar uma chance pra alguém? Esse alguém não precisa ser o Idiota convencido do Metthew. Que Rowan me perdô-e, mas você viu as gostosuras que estão tomando café na nossa casa? - ela ri após eu dizer a última parte.

- Ai mano, só você pra me fazer pensar e mudar de ideia. Vou ver o que posso fazer, mas aqueles dois lá embaixo são gays - ela ri da cara que eu fiz.

- Como diz com tamanha convicção? - pergunto.

- Mano eu sou telepata! E ontem quando eu tava vagando na mente deles pra ver se o que eles diziam era verdade, vi coisas que eu não deveria - ela diz e faz uma cara engraçada.

- Ai meu Zeus - começo a rir - mana, não fala para o Rowan que eles são gays, tô vendo que com aquela lá vou ter que fazer adestramento pra conter o ciúmes. Só se ele descobrir sozinho.

- Boa sorte maninho, agora levanta essa bunda redonda dessa cama e vai fazer suas necessidades, te espero lá embaixo para tomarmos café - Luna diz.

- Ei eu não sou gordo pra você usar essa expressão!

- Sebastian falei isso porquê você tem um bundão seu burro, agora até - e ela sai me deixando perplexo, eu tenho um bundão?

Deixando essa perplexidade de lado, pego meu celular e mando um "Bom dia ruivinho" para meu namorado.
E saio correndo para o meu banheiro, eu gosto tanto que cada um tem seu banheiro, mesmo minha mom fazendo eu limpar semanalmente, eu adoro.

Pronto, hálito de menta, sorriso colgate e cheirosinho, não sei pra que tudo isso, vou nem ver meu ruivo. Desço a escada e chegando na sala de jantar (que pela manhã deveria se chamar, sala do café da manhã), estavam todos na mesa, menos mamãe que ja deve ter ido trabalhar. Estavam conversando, mas quando perceberam minha presença, pararam de falar e olharam para mim.

- Que foi gente? Eu estou com creme dental na minha cara?

Eles comecaram a rir. De mim? Mas por que gente?

- Bom dia Sebastian - todos falam em uníssono.

- Tá, isso está me assustando. O que ta acontecendo? - pergunto, realmente querendo saber.

Quando tudo acontece (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora