307 ━━ jeon jungkook

Aniversário "JungKook, eu sinto sua falta!"

"Eu fecho meus olhos, mas eu penso em você, em cada uma de suas expressões, você é meu primeiro e ultimo amor, não diga adeus"

2NE1, Gotta Be You

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— ...prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida — repetiu todas as palavras que o padre sussurrou ao seu lado, seus olhos observando todo e qualquer movimento de sua amada a sua frente.

— Confirme o Senhor, benignamente, o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, e Se digne enriquecer-vos com a sua bênção. Não separe o homem o que Deus uniu — pausou e admirou os futuros marido e mulher a sua frente; o amor que os cercava — o noivo pode beijar a noiva e selar o pacto realizado pelos noivos.

João Pessoa, meses antes do acontecimento.
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João Pessoa, dois anos depois da libertação da casa 307.

GENNIE FECHOU O seu computador e colocou-o em sua mochila. No relógio marca oito e ponto, a paraibana já fazia hora extra por duas horas, mas ela não reclama em momento algum. Gostava de ficar ali escrevendo suas matérias para na manhã seguinte ver-los imprimidos na primeira edição do jornal de sua cidade, as vezes, até mesmo iam para o interior do estado.

— Vai sair hoje, amiga? Estou pensando em ir na casa noturna nova que abriu no centro. O que acha?

— Ah, não vou ir não. Hoje não acordei muito disposta, até fiquei surpresa por aguentar o dia de trabalho hoje. — respondeu levantando-se de sua cadeira e colocando a mochila em sua costas — Vou para casa, tomar um banho e descansar, minhas costas precisam.

— Falando em casa, você nunca viu nada demais na sua? Eu ainda não acredito que você mora na 307 e nunca viu nada, nem um vulto?

A imagem borrada de JungKook rondou a cabeça de Gennie por alguns instantes, a menina não conseguia mais ver-lo nitidamente, mesmo com tantas imagem e pinturas que possuem em sua casa do menino, nada fazia ela parar de perder a lembranças do asiático, a cada dia, cada vez mais os semblante dele desaparecia, mesmo ela vendo todos os dia a sua imagem em fotos.

— Eu já disse que não — falou baixo — vocês são todos doidos por acreditar em fantasma. Eles não existem — oh, como ela queria que tudo o que acabara de falar fosse verdade.

A loira torceu os lábios descontente com a fala de Gennie, ela ainda tinha uma esperança de algum dia sua amiga a levar para a sua casa e enfim ela poder ver se realmente existe fantasmas. Mesmo que sua amiga afirma que não exista, ela ainda acredita que a morena esteja mentindo.

Com o silêncio da loira, Gennie deu por encerrado aquela conversa, sorriu para a amiga e despediu-se dela caminhando para a saída do escritório que ambas trabalham. Ao sair do prédio, a paraibana olhou para os dois cantos e seguiu para a direita, iria embora caminhando, ultimamente andava muito sedentária e ela tinha que resolver isso antes que ganhasse mais gordurinhas ao redor de sua cintura.

No meio do caminho, a mulher pegou seu celular e fone via bluetooth em sua bolsa e conectou-os, logo selecionando Gotta be You de 2NE1 para tocar. O volume do áudio no médio deixando que o barulho além dos fones pudessem ser ouvidos. Como os carros, por exemplo.

O seu ânimo não está um dos melhores, o dia, mesmo que suportável, marca uma data que ela todos os anos tentava esquecer: o dia que Jeon JungKook havia desaparecido de suas vistas em um brilho de luz reluzente. A tristeza de não ter-lo ao seu lado sempre esteve em seu coração, mesmo que saiba que o seu amado está em um lugar muito melhor do que este.

Mais a frente, Gennie viu a sua rua iluminada pelas lâmpadas dos postes e os poucos vizinhos que ainda ousava sair naquele horário. Mesmo com os dois anos com a menina morando na casa, alguns vizinhos ainda tinham receio do 307, eles não ouviam mais passou ou vozes na casa, tão pouco barulhos de madeira, mas eles ainda temiam tudo, as histórias e acontecimento daquele local sempre iria assombrar eles. Mesmo com Gennie alegando que nada de ruim acontecia.

— Gennie — ouviu ser chamada, uma voz bem distante. Parou de andar e tirou seus fones, olhando para a casa ao lado da sua — voxe vai vir na minha casa hoje? Mamãe vai fazer um ensopado de flango — sua língua presa fez a mulher sorrir pela graciosidade que as palavras saiam.

A pequena menininha na porta da casa 305 contém um sorriso radiante para a amiga mais velha, as duas haviam feito uma amizade logo que a maior havia mudado-se na rua. Foi um contato imediato e elas logo se trataram como amigas de longas datas. Hoje com nove anos, a pequena sempre arranjava alguma desculpa para manter a amiga por perto.

— Hoje não, Júlia. Vou passar essa noite em minha casa.

— Por... Oh, hoje é o aniversálio dele — a mais velha havia contato sobre seu namorado, omitiu algumas partes para a criança, claro — Ah, Gennie, eu vi um moço hoje em flente a sua casa. Ele ela bem alto.

— Um homem? — franziu o cenho.

— Uhum, eu perguntei quem ele ela, mas ele saiu sem dizer nada — fez bico — ele ela bem bonito, também.

— Júlia entre, já está ficando tarde — ouviram.

— Já vou mamãe. Vou entla, mas não se pleocupe. Se o homi apalecer de novo eu pergunto o que ele que — sorriu — eu acho que ele é japonês — franziu o cenho — seus olhos ela bem puxadinho, assim oh — puxou os olhos e inclinou a cabeça.

— JÚLIA — a menina assustou-se com o grito de sua mãe, deu um tchau para Gennie e correu para dentro de sua casa. Gennie por sua vez, colocou a mão em seu peito, sentindo seu coração acelerado.

— JungKook, eu sinto sua falta!