Nunca ela imaginou encontrar um homem como ele.
Cruel, possessivo e cheio de si que sempre teve o mundo girando ao seu redor.
Tentando manter distância, mal sabe que ele já a queria de um passado distante e faria qualquer coisa por sua Bela Rosa.
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Era uma manhã fria pequenas gotas de chuva caiam na calçada, eu tinha acabado de sair do turno da noite no bar. A limpeza tinha sido longa e cansativa sem contar que fica em outra cidade a uma hora daqui e o ônibus não é o que chamamos de confortável.
Parando de reclamar decidi sentar um pouco na praça para descansar e pensar.
Agradecer já que nem tudo são espinhos.
Cara já tenho Dezoito anos! Logo chega a carta da faculdade me aceitando ou não. Admito que sinto um aperto no coração por ter que deixar minhas tias, meus primos e minha avó para trás, porém serei a primeira que ganhara um diploma e isso não terá preço para elas.
Somos uma família grande chefiada por mulheres desde que me lembro por gente. Minha mãe infelizmente adoeceu e acabou morrendo ainda na minha adolescência e a última coisa que ela me revelou antes de partir era o nome de meu "pai" que tudo indica não saber da minha existência.
Não planejo ir atrás dele, minha tia Anabel a mais velha das irmãs deixou bem claro que esse homem é um dos piores. Um bandido sem limites ou coração e eu prometi a mim mesma nunca correr esse risco.
- Bom dia querida. - uma voz doce me chama.
- Ooh bom dia senhora.
Eu sorri ela estava com uma linda cesta cheia de flores.
- Quanto é? Quero uma por favor. - a senhora sorri.
- Uma eu dou de graça afinal será uma rosa para outra e a segunda por ser pra sua avó me dá gosto de não cobrar.
A olhei surpresa, como ela sabia? Não parei para questionar apenas aceitei, a cidade não era tão grande e sempre estávamos nesse mesmo parque. Conversamos um pouco sobre banalidades e ela se foi cantarolando tinha que chegar na feira cedo e eu a admirei por isso.
Suspirei o Sol já surgia esquentando o ambiente me peguei pensando que quando eu chegar em casa com essas rosas vão pensar besteira não duvido que a primeira coisa que Layla vai dizer é que arranjei namorado. Temos apenas três anos de diferença mas não sei metade do que aquela menina sabe as vezes gostaria de ter alguém ao meu lado de maneira romântica pois amor nunca me faltou.
Satisfeita e um pouco atrasada por ser quase seis horas decidi voltar para casa. Minha tia deve estar fazendo café na cozinha ao som de single ladies e minha avó deve estar me esperando na varanda com o pequeno Oliver no colo.
Foram curtos os passos que dei quando ouvi tiros do outro lado das Árvores eles ecoavam alto e pareciam até bombinhas em contato com o chão se eu não soubesse do perigo que tem nessa cidade.
Como começaram os tiros pararam eu fiquei paralisada sem saber se eu continuava andando ou não mas perto de mim pude ouvir um urro de dor, cautelosa me aproximei e ali encostado numa árvore sangrando havia um rapaz muito bonito ele era loiro, olhos azuis e com um porte bem atlético. A camiseta branca manchada de sangue no lado superior do abdômen com a jaqueta de couro por cima, só tinha uma coisa que meus valores me permitiram fazer.