Nunca ela imaginou encontrar um homem como ele.
Cruel, possessivo e cheio de si que sempre teve o mundo girando ao seu redor.
Tentando manter distância, mal sabe que ele já a queria de um passado distante e faria qualquer coisa por sua Bela Rosa.
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— Não sei do que está falando. – desconverso inquieta.
Ele levantou a cabeça pra olhar nos meus olhos e eu desviei.
— Eu tenho todo tempo do mundo. – sorri irônica para a cara de convicção dele.
— Só você. – me levantei e fui até a porta obviamente trancada. – Olha quem aprendeu com os erros. – debochei.
O mesmo balançava a chave e me olhava divertido que charme barato um porre.
Então tá vamos abrir o jogo.
— Queria entender toda essa sua hipocrisia. – voltei sentando no sofá.
Se fosse para me machucar ou me obrigar a algo ele já teria feito.
— Vai por mim adoro ver sua cara irritada mas odeio ser acusado por algo que nem sei se eu fiz.
Ele arqueou a sobrancelhas, num momento confio nele bem pouquinho.
— Não tenha certeza pode ter sido indiretamente culpa sua também.
— Pra que todo esse mistério?
— Tá certo – suspirei – Um cara veio me dar um primeiro aviso arma...do – comecei com calma pra ver sua reação – E ameaçou minha família..
Theo se levantou bruscamente depois da minhas últimas palavras claramente nervoso.
— Tenha certeza que o desgraçado já está morto.
Me encolhi no sofá vendo ele tacar um livro na parede o mesmo me olhou e rapidamente respirou fundo.
— Você está bem? Ele fez algo? – balancei a cabeça confirmando e negando. – Quero palavras Rosa.
— Ele só me assustou.
Theo segurou minhas mãos todo carinhoso o que me deixou sem graça a segundos atrás ele parecia querer atirar ou melhor matar alguém e é só ele me olhar que parece passar.
— Porque? – questionei tímida.
— Como minha Bela Rosa? – ele sorriu de lado.
— Você perde o controle uma hora e num piscar de olhos passa?
Devagar ele acariciou meus cabelos me olhando com uma cara de garoto apaixonado me deixando completamente tonta.
— Apenas porque gosto de você e tenho que presar pelo seu bem estar.
Soltei o ar devagar sentindo meu coração parar minhas mãos gelarem e uma ardência preencheu meu estômago.
— E-eu já estou bem quero ir para casa. – desviei a cabeça novamente.
— Certo. – Theo concordou.
Vi ele ir até uma mesa e pegar chaves e casacos me guiando para o corredor onde pegamos um elevador onde acho estarmos indo ao térreo ou estacionamento.
