Antônio Santos (pai do Lucas) narrando
Estava saindo do trabalho quando o número da escola aparece na tela do celular. Atendo e a notícia de que o meu filho estava perdido no mar das Caraíbas chega aos meus ouvidos.Fui o mais rápido que pôde para o colégio onde me encontrei com o professor Miguel e uma senhora de cabelo castanho e olhos verdes
-Com licença, senhora Rodrigues?- perguntei ao chegar perto da senhora
-Marta- ela disse
-Antônio Santos pai do Lucas
-Prazer
Fomos ao encontro do professor Miguel
-Para começa o que faziam no barco? Quem estava supervisionado?
-Olha senhora Rodrigues...- interrompeu o Miguel
-Não seja condescendente não se atreva a ser- o marido dela apareceu- Eu confie lhe a nossa filha. Não conseguem achá-la - ela virou se para o seu marido
-Tudo bem nós vamos encontrá-la. Quando sai o próximo vôo?
-Haverá um vôo nortuno de Miami que fará uma escala em Trinidad. - respondeu o professor Miguel
-Não tem mais cedo?- Marta pergunta
-Esse é o próximo. Eu posso ajudá-los a achar outros vôos...
-Não já fez o bastante - Marta o interrompeu e saiu com o seu maridoBruno narrando
Já estávamos caminhando durante alguma horas.
-Os meus pés estão me matando- comentei
- Eu odeio caminhadas- ele comentou também
- Eu olha só!- eu reparei numas amoras brancas que cresciam num arbusto por onde passávamos
-Wow wow, pára- ele veio e tirou as da minha mão
-Calma são só amoras
-Brancas e amarales matam, azuis e roxas curam- ele disse e se afastou
-Você é meio estranho sabe disso né?
-Já ouvi coisa pior
Não respondi, continuámos a caminhar e só se via árvores e arbustos até ouvirmos o som de água a cair. Uma bela lagoa azul com uma pequena cascata com flores rosas à sua volta
-Nossa é linda!- exclamei- Vamos temos de continuar- dei meia volta- Temos de achar um hotel
-O quê?!- parei- Nunca mais vamos voltar aqui. Anda tira uma foto
-Já estamos com muitos problemas vão avaliar a viagem. Eu não quero isso no meu histórico
-Acorda sabe o quanto isso aqui é único. Escuta qual é a sua escolha número um?
-Princeton
-Sabe quantas pessoas com notas boas querem entrar em Princeton? Muitas. Sabe quantas pessoas já nadaram nesta cachoeira? Pensa na redação que você vai escrever. Vamos lá - ele tentou me convencer mas não conseguiu
-Temos que achar um hotel- continuei a caminhar
-Tão chato. Beleza é por isso que eu não saio com pessoas!
Continuámos a caminhar e fomos para cima da cachoeira onde corria um pequeno rio
-Tô morte por entrar num banheiro de verdade!- falei
-É eu tô louco por um café!
Caminhámos e caminhámos mas chegámos ao fim da ilha marcado por um penhasco que dava para o mar revoltado e agitado
-Onde estamos?- perguntei
-Estamos andando a horas!
-E nós não vimos uma rua ou uma pessoa
-É melhor a gente voltar para o barco. Vamos vai ser uma longa caminhada
Voltámos a entrar na floresta
-E se nós tivermos de passar a noite na ilha
-A gente não vai achar um hotel cinco estrelas por aqui não sabia?
-Sabe como fazer uma fogueira?
-Claro! Com isto!- ele tirou um isqueiro do bolso, ri-me um pouco-Perfeito!
-O quê? - fui atrás dele que estava na entrada de uma caverna
-Uma caverna?! Olha aqui eu não vou dormir numa caverna- falei um pouco irritado
-Esse é o lugar mais seguro. Se chover tudo bem, só tem uma entrada, proteção contra o vento. Vem me impresta seu celular
-Claro mas não tem sinal- tirei o da minha bolsinha e lhe entreguei- Eu não sou uma pessoa das cavernas
-Nenhum de nós é né Bruno?- ele ligou a lanterna- Não somos faz um bom tem....
Antes de ele acabar a frase morcegos saíram da caverna contra nós.
-Vai! Vai! Vai! - ele dizia
Fugimos para outra cachoeira bem ao lado da entrada da gruta
-Então... Nem pensar na caverna- falei
Voltámos para a praia
-Cadê o barco?- ele perguntou começando a correr para o local onde o bote estava e tudo o que sobrou foi um colete salva-vidas que o Lucas apanhou do mar. Voltámos para a praia
-Eu tô muito cansado!- falei-Vamos para um pouco.
-ClaroAs horas passaram e o sol começava-se a pôr. Eu estava sentado encostado a uma palmeira enquanto ele observava o sol escondendo se.
-Tá vendo alguma coisa?- perguntei
-Não
-Use o sinalizador é preciso dois deles eu li isso num livro. Acho que foi naquele sobre uma menina que navegou pelo mundo com seu gato. Tem que dispara dois sinalizadores um para chamar a atenção e o outro para que eles possam localizá-lo.
-Eles quem?
-As pessoas que nos vão resgatar, eu acho. Nossas famílias, a polícia sei lá
Ele observava o pôr do sol com muita atenção
-O quê tá fazendo?- perguntei
O pôr do sol acabou então ele suspirou desapontado
-O que foi aquilo?
-Me empresta um pouco do seu repelente?
-Claro- fui na minha bolsinha e dei lhe
-Valeu. Quer um travesseiro?- ele deu me o colete salva-vidas, soltei um pequeno riso mas aceitei a oferta
-Obrigado- lembrei me que tinha um barrita no bolso- A espera- procurei na minha bolsinha uma barriga que tinha colocado
-O que foi?
-Achei- faleceu tirando a barreira da bolsinha
-Nossa! Vcê vive naquele programa qual o preço
- Eu sabia que tava ali, eu coloquei aqui enquanto a gente trabalhava caso sentisse fome ontem- parti a ao meio e dei lhe metade
-Valeu
-Tem mais- disse dando lhe outro pedaço
-Hmm valeuAntônio narrando
-Vôo 415 de Detroi para Miami programado para às 11 da noite foi reprogramado para às 12 e 10 da manhã no portão 112- disse a a senhora dos avisos do aeroporto ( este é o nosso vôo)
-A gente há de chegar lá- disse o Carlos o marido da MartaLucas narrando
Eu levantei me e fui me deitar com a cabeça encostada a uma rocha que estala ali perto
-Porque me chama de rei do baile?- ele perguntou me sério
Encolhi os ombros e respondi
-Você não é?
-Não
-Mas devia ser. O garoto perfeito, no mundo perfeito...
-Não sei se está sendo bom ou mau
Ri-me e logo a seguir ouviu se o som de um galho partindo se
-O que acha que está ali?- ele perguntou- Ali na floresta
-A gente vai ficar bem
-Eu sei- ele pegou no seu celular- Aida sem sinal
-Aqui- tirei o celular e coloquei música a tocar
-O que tá fazendo?!- ele tirou me o celular das mãos- Vai gastar a bateria- desligou a música
-Só tou ouvindo uma música
Ele começou a tremer de frio então comecei a tirar a camisa
-Aqui- falei oferecendo a camisa- Toma minha camisa
-Obrigado- ele tapou se com ela
-De nada
Deitei me na areia olhando para o céu estrelado
-Boa noite- disse
-Boa noite- ele retribuiu- Virão atrás da gente eu sei.- ele paraceu ouvir alguma coisa mas eu não ouvi nada- O que foi isso?Adormeci.
Olá, espere que estejam gostando até agora e não se esqueçam deixem os vossos comentários.

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A Ilha Deserta
RomanceDois rapazes ficam presos numa ilha deserta. Esperando serem salvos um amor nasce graças a esta ilha. Contém cenas de sexo Olá é a minha primeira história portanto deixem os vossos comentários para poder melhorar, espero que gostem.