A Ilha Deserta

Capítulo 7

Lucas narrando
Saímos da lagoa e sentamo-nos nuns rochedos
-Ela me levava para casa depois do treino de futebol. Estávamos descendo uma pista, tava escuro. Nós tinhamos uma brincadeira quando nevava ela ficava sabe piscando os faróis. E aí parecia que a gente estava no espaço como em guerra das estrelas ou um desses filmes. Eu me aproximei tentando ser engraçado, tentando ser igual a ela. O carro perdeu o controle a gente estava rindo e em seguida...- eu olhei nos olhos cor de mel que prestavam atenção a cada palavra que eu dizia- Eu fiquei no hospital por 3 dias quando saí ela tinha morrido
-Não matou ela- ele falou
Me levantei evitando falar mais sobre esse assunto e comecei a caminhar pelos rochedos
-Escuta a gente devia mudar para cá. A vizinhança é boa e me falaram que as escolas públicas são ótimas

Começou a chover então fui para debaixo dela e dancei como louco não sei porquê eu queria e podia. Diz o Bruno sorrir apanhei uma flor rosa muito bonita, estiquei a mão para ele que aceitou. Puxei o para mim e coloquei a flor atrás da sua orelha, dançamos debaixo da chuva o seu corpo estava junto ao meu nossas testas coladas e logo a seguir os nosso lábios

Daniel narrando
-Quase dois meses após dois estudantes daqui do colégio de Walter  desaparecerem na costa de Trinidad a busca por Bruno Rodrigues e Lucas Santos foi oficialmente cancelada acredita se que....- o apresentador das notícias estava filmando na frente do colégio para o noticiário
-Eu não acredito que vão parar de procurá-lo nem que seja o corpo dele sei lá- falou a Tânia outra amiga dele
-Nossa Tânia isso é meio mórbido- falou a Maria
-A mãe dela tá lá talvez a encontre- falei

Marta narrando
-Sei que já fizemos isso mas se você olhar as novas informações a respeito dos padrões climáticos na noite da festa vai ver que procuramos no lugar errado- falei para a senhora da polícia
-Senhora Rodrigues eu já vi essa informação. Talvez a embaixada...
-Eu já estive na embaixada duas vezes

Não adiantou de nada fui ter com o Antônio para irmos de helicóptero mais uma vez mas nada.  Também destruímos cartazes de procura-se por todo o lado mas ninguém os viu. Voltei para o hotel e chorei na cama até adormecer. No dia seguinte já toda pronta eu mais o Antônio esperávamos na zona de descolagem do helicóptero
-Desculpa pessoal o helicóptero não descola hoje devido há chuva- falou o piloto
-Disseram que esse tempo pode durar dias- falei
-É- concordou o Antônio- Quando a minha mulher morreu eu tentei muito mantê-la presente sabe? Quando era viva eu perdi quase tudo  que tinha. Eu e Lucas não nos falávamos eu quase perdi a minha sociedade na empresa. Estava tão focado naquilo que perdi que esqueci o que tinha. Acho que é hora de voltar para casa. Olha nós já fizemos de tudo. É uma decisão difícil.

Algumas horas depois estava saindo do táxi bem na frente de minha casa e na entrada da mesma encontrava-se balões, flores, cartas tudo a pedir que o Bruno voltasse em segurança

Bruno narrando
-Sempre que estávamos na praia a minha mãe falava do raio verde. Meu pai e eu olhávamos e esperávamos mas eu nunca vi. Dizem que aparece na linha do horizonte durante o pôr do sol. Eu acho que talvez seja uma coisa em que as pessoas acreditam para sentir que existe algo além sabe? Aliens sei lá- ele falou enquanto víamos o sol a pôr se
-Sobreviveremos quanto tempo aqui?- perguntei
-Nós vamos ficar bem

No dia seguinte nós fomos nadar e lê foi pescar ao mesmo tempo com um pau aguado que fez com o canivete que tinha. Esplurávamos o arrecife enquanto brincávamos um com o outro na água cristalina sob o sol. Ele veio até mim me agarrou pela cintura e me beijou.

Cena de sexo

Fomos para a cabana nosso lábios se encaixavam e nossas línguas brincavam uma com outra o seu beijo foi descendo até chegar nos calções onde os puxou e meu pau saltou. Ele o agarrou, chupou, lambeu e masturbou, depois subiu e disse no meu ouvido;
-Me fode
Ele se sentou em cima de mim e meu pau ficou contra sua bunda. Ele se posicionou bem no topo dele, depois foi tentando colocá-lo lá dentro e quando isso aconteceu um gemido de dor foi soltado por ele. Ele começou o vai e vem bem devagar enquanto se agarrava a mim e me olhava nos olhos. Mudámos de posição ao fim de algum tempo porque ele estava ficando cansado de subir e descer então ele ficou de lado e eu também e fui dando nele enquanto nos beijavámos. Ao fim de 10 minutos, acho, eu me vim a minha porra estava colocada no seu ânus e a dele ainda não tinha saído para isso me pûs de quatro e dei lhe passagem mas antes ele o lambeu. A sua língua entrava e saia de dentro de mim, o que me pôs duro de novo, deixando me louco de tesão
-Me fode logo, te quero dentro de mim- falei
-Será um prazer- ele disse
Senti seu pau entrar em mim, seu peito nas minhas costas, sua respiração na minha nuca e logo as tacadas começaram. A velocidade e o prazer foram aumentando à medida do tesão que tínhamos, as tacadas foram ficando violentas, suas mãos apoiadas na minha lombar conduziam seu pau para dentro de mim, os seus gemidos de prazer eram abafados pelo som dos meus. Ele tirou seu pau de dentro de mim me virou e voltou a colocar de volta. Ele me fodia enquanto abafava o som dos meus gemidos com seus lábios nos meus. Ele me fodeu até se vir em cima de mim e logo em seguida voltou a pôr meu pau na sua boca quente e úmida, sua língua lambia a cabeça de meu pau não aguentei minha porra saltou e cobriu sua cara. Ele subiu se beijo junto com a porra era a melhor coisa que me tinha acontecido.

Fim de cena

Ele se deitou de barriga para cima e eu sob seu peito
-Devieíamos nos sentir culpados?- perguntei
-Pelo quê?
-Por não estarmos tristes. Devem achar que morremos
-Mas não morremos. Temos de viver um pouco né?
-Só acho que deveríamos fazer alguma coisa como achar uma saída ou...
-Nós tentámos e vamos continuar
-Desde quando sabe que gosta de rapazes?- perguntei nós ainda não tínhamos conversado sobre isso
-Há pouco tempo, desde que chegámos na ilha mas eu já estava confuso antes. Então e você?
-Já faz algum tempo, cerca de 1 ano ou 2. Alguém sabe?
-Só você e alguém sabe de ti?
-Não só você. Você gostou? Quer dizer eu fui bem?
-Bruno, você foi bem mais que bem ouviu? Se bem é mais ou menos por aqui você vai muito além desses coqueiros. Se bem é um grãozinho de areia você é a praia toda. - Começamos a rir- Se bem é uma fotinha de água você é o caribe todo. Quer que eu continue?- neguei com a cabeça- Tá
-Você não era assim na escola
-Como assim?
-Sei lá divertido
-Você é diferente também
-Não sou
-É você é sim
-Como assim?
-Sem amigos, sem livros... Eu ficava te olhando às vezes
-Que esquesito
-Parecia que sempre tinha um plano como se tivesse algo para fazer ou lugar para ir. Acho que agora não tem lugar nenhum para ir
-Eu não acredito que vou dizer isso mas eu acho que gosto onde estou e só para saber eu ficava te olhando também
-Ahh é?
-Como quem foi sua primeira vez?
-Ahh a gente vai jogar esse jogo
-É vamos
-Eu era do 1 ano e ele do 2
-Eu o conheço?
-Não ele tá na faculdade, sei lá eu pensei que ele me podia ensinar algumas coisas
-E foi legal?
-Foram 5 minutos ótimos
Ri me
-Tá sua vez
Não disse nada em vez disso comecei a rir
-Não, não, não, eu contei a minha agora você conta a sua. Um jogador de futebol? Cara de banda, professor....
-Você
-O quê?
-Você
-Eu? Fui o primeiro? Wow
-Foi tão ruim assim?
-Não só... Wow... wow. E gostou?
-Fiquei com areia em alguns lugares
Rimos mas logo ficámos sério sua mão passou por meus cabelos e ele disse
-Que bom que foi comigo
-Também acho. Então... já que é tudo novo para mim deveríamos praticar mais
-É