Após um acidente com um membro de um moto clube perigoso, Stella Griffin percebe que suas preocupações não são apenas entregar trabalhos no prazo ou evitar chegar atrasada no trabalho.
Quem eram os Destroyers? E quantos segredos sua família escondia...
"Tudo que eu quero E tudo que eu preciso É encontrar alguém Vou encontrar alguém"
All I Want- Kodaline
Corri para perto do motoqueiro ainda assustada pedindo aos céus que ele estivesse vivo, sua calça estava rasgada abaixo do joelho onde da pele conseguia ver a vermelhidão do sangue, o alívio foi instantâneo quando ele conseguiu se sentar na calçada.
— Você tá bem? Quer que eu chame uma ambulância? Ou a polícia? — Falava nervosamente tirando o celular do bolso, nunca presenciei um acidente antes então não sabia muito bem como agir, as minhas mãos tremiam tanto que mal conseguia desbloquear.
— Não precisa —Respondeu tranquilo, tirei os olhos da tela iluminada o vendo já sem o capacete, deixando o cabelo suavemente ondulado e preto a mostra, aparentemente parecia ter a mesma idade dos garotos da faculdade.
— Acho melhor você não levantar—Tentei impedi-lo, porém já era tarde, ele ficou de pé e andou mancando até a moto. Fazendo força para a levantar, do outro lado ajudei como pude, com a força que eu pouco tinha, quando conseguimos, o garoto suspirou desapontado.
—O que precisar arrumar eu pago — Disse baixinho, pensando em como arranjaria dinheiro, ele me olhou de cima a baixo com uma sobrancelha levantada.
— Swarthmore — Ele falou mais para si mesmo quando viu o meu moletom -não sairá muito barato-puxou as mangas da jaqueta de couro, onde consegui enxergar uma parte de uma tatuagem no pulso.
— Pode me falar— insisti.
— O retrovisor esportivo já era, a pintura então nem se fala, contando com a seta quebrada — começou a fazer a conta na cabeça— Uns 600 dólares.
O meu queixo caiu, coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha, pensando em como faria para pagar aquela quantia absurda, o meu dinheiro era contado, usaria quase o salário inteiro agora que teria o aluguel para pagar também.
— Que foi? Seus pais não podem pagar loirinha? — Disse debochado.
— O que você disse? — Fiquei indignada - Para a sua informação eu trabalho e pago tudo com dinheiro do meu bolso.
— Entendi —Deu risada debochado-Olha eu só quero o dinheiro logo.
O garoto vestiu o capacete novamente e subiu na moto resmungando pela dor na perna.
— Não tenho o dinheiro aqui comigo no momento, então me passa o seu número —pedi, me sentindo acabada por dentro— Eu entro em contato com você quando chegar em casa.
— Não precisa, vou acabar te encontrando de novo— falou com uma naturalidade impressionante — Mas fica tranquila.
—Como assim? — respondi sem entender, só poderia ser louco, assim sem responder ele fechou a viseira e acelerou me deixando ali plantada.
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