Após um acidente com um membro de um moto clube perigoso, Stella Griffin percebe que suas preocupações não são apenas entregar trabalhos no prazo ou evitar chegar atrasada no trabalho.
Quem eram os Destroyers? E quantos segredos sua família escondia...
"Mas há um brilho nas sombras Eu nunca saberei se não tentar Com cada pequeno desastre Eu vou deixar as águas paradas Me levarem para algum lugar real"
Home- Gabrielle Aplin
— Bom dia? — Ele disse sem jeito— Olha eu não estou te perseguindo ou algo assim...
— Como você sabe onde eu moro? — Escondi meu corpo atrás da porta pelo medo, agora conseguia enxergar ele melhor
— Eu vim a pedido do proprietário, ele quer que eu pegue uma coisa— Explicou se inclinando para conseguir ver meu rosto.
— Tio Evan? O que ele quer?— O garoto me olha confuso por alguns segundos, o que deixa um silêncio constrangedor
— Não sabia que ele tinha uma sobrinha- Comenta ele —De qualquer maneira, eu preciso de uma caixa de ferramentas que está na garagem
— Claro, deixa só eu pegar as chaves para abrir— Me viro em direção ao molho de chaves pendurado ao lado da porta, pegando a mesma
O garoto me deu espaço e passei por ele, agora vendo sua real altura, na qual eu nem sequer havia prestado atenção na noite anterior, ele devia ter pelo menos 1,80 de altura, seus cabelos jogados, notei que ele tentava arrumar com os dedos
Parei em frente a garagem abrindo-a, quando volto os meus olhos ao garoto ele tem um sorriso estampado no rosto, fiquei com vergonha de ficar encarando o garoto, mesmo que fosse difícil não prestar atenção nele
— Belo pijama— disse ele, enquanto entrava na minha garagem, observei o que eu estava vestindo, e confesso que deu um pouco de vergonha, mas gostava daquela estampa de golfinhos de qualquer forma
Ele foi em direção a tal caixa, a pegando observei as suas costas, na jaqueta de couro consegui ver o desenho de uma caveira com uma adaga cravada ao crânio, acima dela estava escrito "Destroyers" e ao fim o nome do nosso estado bordado, "Pensilvânia".
— Sobre o dinheiro do acidente —chamei a atenção dele, que se virou.
— Aquilo eu disse apenas para tirar sarro — Abriu um sorriso nos lábios—É que você estava tão em choque que nem percebeu que o culpado fui eu, e como achei que nunca mais te veria na minha vida, seria uma boa.
Me senti aliviada e meio boba ao escutar aquilo, como eu podia ser tão desligada...
— Mas eu também atravessei sem olhar então, me desculpa — Sorri também, ele parecia ser um cara legal no fim das contas— Aliás, me chamo Stella
— Bonito nome— Ele sorriu— Me chamo Ryan— Ele diz se virando e indo em direção a moto
Antes dele ir, percebi que tudo na moto já estava ajeitado, desde a pintura e peças novas, apenas os arranhões no seu corpo demorariam para sarar, ele despediu-se
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