Capítulo 9

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HOJE É DIA DO ESCRITOR! ♥

Voltei, voltei, não batemos totalmente a meta, mas vamos chegar lá, como hoje é dia do escritor, não poderia deixar de postar também esse capítulo porque amo o que faço e principalmente amo cada um de vocês leitores, sou muito grata por poder escrever, e completamente apaixonada por esse mundo da literatura, dá vida à personagens é tudo de bom, é meus coraçãozinhos saindo da imaginação e indo para um papel! ♥

Bernardo Salles

Depois de algumas horas intensas de treino eu estava cansado, mas aliviado, quando voltei ao apartamento Lexi se assustou ao me ver sem camisa e a cena foi engraçada.

Nunca viu um homem sem camisa ou roupa?

Esse questionamento ficou na minha cabeça por bastante tempo e me fez pensar se ela já havia namorado, ou algum homem já havia a tocado.

Pensamento idiota? Talvez, mas não consegui evitar.

Seu olhar desceu diretamente para meu abdômen e peitoral e sua boca abriu um pouco, antes de ficar com vergonha e sair quase correndo indo se esconder como se eu fosse um bicho que a fosse comer.

Ela estava se arrumando para ir ao estágio e hoje teria uma suposta festa de aniversário, ela estava linda e radiante usando um vestido soltinho e os cabelos soltos encaracolados, não precisava de maquiagem alguma, sua beleza era completamente natural.

E mesmo depois de algumas horas que isso havia acontecido, eu ainda estava pensando na expressão de Lexi ao me ver sem camisa, eu pude ver por alguns milésimos seus olhares brilharam e logo a vergonha se apoderar.

O dia estava tranquilo, principalmente o trabalho, havia tido apenas duas apreensões de drogas e dois jovens foram presos, eu era delegado, mas ficava indignado em como as leis não funcionavam direito nesse país, só bastava passar pelo juiz e serem liberados para no outro dia serem pegos novamente vendendo drogas, roubando ou matando alguém.

Meu trabalho era agitado e isso era bom, desde quando Pedro morreu prometi a mim mesmo que faria de tudo para colocar atrás das grades bandidos como os que tiraram a vida dele.

Havia alguns documentos em minha frente, mas eu não conseguia focar por mais que tentasse pensar em outras coisas, meu pensamento estava em Lexi.

Eu estava me sentindo um filho da puta por querer fazer perguntas íntimas em relação a sua vida, sua adolescência, e como todo adolescente têm curiosidades, eu gostaria de saber se algum homem já havia a beijado ou tocado alguma parte do seu corpo.

Eu era um filho da puta.

Eu não podia pensar assim, nem sonhar, eu não sabia porquê esses tipos de pensamentos estavam rondando a minha mente sem nenhuma lógica ou razão, eu era a merda de um homem de quase 40 anos, que viu a garotinha ainda criança quando eu já era um homem formado, e agora estou aqui pensando nas possibilidades de ela já ter estado com alguém.

Ok, preciso agir com naturalidade, Pedro ficaria preocupado com isso com certeza, ele já se preocupava com isso quando Lexi tinha 10 anos.

Mas essa merda de preocupação não era como se eu me sentisse o pai ou tio dela!

Eu precisava urgentemente distrair minha mente com alguém ou em outra coisa, e não poderia permitir que essas coisas rodeassem minha mente como se eu fosse um adolescente em puberdade.

Eu estava distraído quando a polícia Vivian chega em minha sala, ela era uma linda mulher que já havia tentando outras coisas comigo, mas nunca fui e nem serei um homem de apenas sexo para depois descartar, ainda mais que ela trabalha comigo e jamais gostaria de misturar as coisas, mas parece que nesse aspecto de não querer misturar sentimentos estou sentindo que vou me ferrar.

Querido Delegado [Degustação - Disponível na Amazon]Onde histórias criam vida. Descubra agora