21. Protocolo maçante

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“As três seguiram para a área de embarque, encontrando Dohwan por lá. Irene carrega a mala de Seulgi até o último segundo para deixá-la na esteira. A voz que sai dos alto-falantes avisa o embarque imediato. Seulgi abraça Yeri primeiro, agradecendo pela carona e Irene depois. Seulgi beija a testa da menor antes de seguir para o avião.”

***

Seulgi acorda com a barriga reclamando por conta da fome. Ela chegou em Seoul um pouco antes da meia noite, até estar no quarto de hotel beirou duas da manhã. A surfista faz sua higiene matinal antes de correr para o térreo em busca do café da manhã. Ao sentar-se na mesa com seu prato feito Seulgi vê a mensagem que Dohwan mandou minutos atrás a procurando.

– Bom dia flor do dia. – Ele fala sentando na cadeira a frente.

– Já comeu? – Seulgi pergunta de boca cheia e o homem concorda.

– Como está? – Dohwan aponta para a própria cabeça.

– Bem melhor, agora consigo pegar peso sem quase desmaiar. – A castanha tirou a prova real disso ao pegar, sem pensar, sua mala e arrumar as roupas.

– Caso se sinta mal me avise.

– Temos muitos compromissos hoje?

– Almoço com um homem ricaço interessado em seus quadros. E a noite é com o dono de uma galeria de artes que está querendo uma nova exposição de suas obras.

– Nada a tarde?

– Não, você pode fazer o que quiser.

– Acho que vou ficar no quarto. Quem eu quero não está aqui. – Seulgi completa chateada.

– Que tal a gente ir jogar naquela lanhouse? Eu também estou com saudades da Joy, mas ficar parado não vai fazer o tempo passar mais rápido.

– Tudo bem, eu vou. – Ela aceita o convite. – Como está sendo a vida de noivos?

– Nada muito diferente de antes, mas percebo que ficamos mais próximos. – Dohwan conta. – Você sabe que a gente mora juntos há um tempo. E agora que é oficial falamos sobre o dia do casamento, lua de mel e essas coisas.

– Você está bem feliz. – Seulgi observa que o homem mal consegue segurar o sorriso ao falar da noiva.

– Vou me casar com a mulher que eu amo, como não ficar contente?

– Continue cuidando bem daquela doida. – A castanha fala ressaltando seu lado protetor com Joy. 

E o almoço é tedioso como Seulgi esperava. O homem ricaço podia ser um grande admirador de seu trabalho, mas não deixava de ser um chato de galocha além de prepotente. Ele chegou até dar em cima de Seulgi, mesmo com seu grosso anel de ouro na mão esquerda indicando que ele é casado. 

H2O, Fases da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora