Nᴀᴍᴏʀᴏ ᴅᴇ ᴍᴇɴᴛɪʀᴀ • ⁿᵒᵃⁿʸ

34

Noah narrando :

— Noah eu não acho boa ideia. — Any aperta o meu braço.

Respiro fundo.

— Ela é minha prima Any, ela não nos fará nada.

Ela revira os olhos.

— Ela gosta de você, ela te deseja! Acha que ela não fará nada para te ter?

— Como assim ela me deseja?

— Ela é louca por você! — Any olha bem nos meus olhos.

— E eu sou louco por você. — beijo os seus lábios e ela se acalma. — Eu amo você Any, nada me fará parar de te amar!

Ela sorri e se encosta no meu peito.

Mariana nos abre a porta com um sorriso enorme no rosto. Meu primeiro olhar que deveria ser para o seu rosto totalmente limpo e sem maquiagem, vai para o anel prateado que rodeia o dedo da sua mão direita.

— Que bom que vieram! — ela me abraça e me beija o rosto.

Surpreendente, ela repete o gesto em Any que tem uma expressão confusa e aliviada. 

— O que se passa? — sou direto.

Mariana ri.

— Venham. — seguimos ela e Any procura a minha mão.

— Bailey ?! — Any quase grita ao vê-lo na cozinha.

Ele sorri e nos cumprimenta.

— Podem explicar o que se passa aqui?— pergunto desconfiado.

Mariana sorri e Bailey passa a mão na sua cintura, olho para a mão direita de Bailey e a mesma tem o mesmo anel prateado.

— Nós estamos namorando. — eles dão um selinho.

Seguro a mão de Any para que ela não caia jo chão.

— Namorando?

— Sim. — Mariana responde sorrindo.— O Bailey me ajudou a superar momentos difíceis, ele me mostrou quem realmente sou.

Any pisca repetidamente ainda não acreditando.

— Quanto tempo? — minha vez de perguntar.

— 3 semanas. — Bailey sorri.

— Felicidades. — eu e Any desejamos e eles sorriem.

***
— Gostou do jantar? — pergunto ao virar na rua oposta ao trajeto original.

— Gostei. — ajeita o cabelo. — Por que virou a rua?

Sorrio.

— Surpresa! — faço um gesto com as mãos e ela ri.

Olho para ela, eu amo o seu riso, o sorriso. Tudo.

— Eu não gosto de surpresas. — ela cruza os braços.

— Ninguém gosta de surpresas.

— Noah, só porque você não gosta, não significa que ninguém goste. — faz uma careta.

Reviro os olhos.

Paro o carro, Any sai e observa o lugar. Seus olhos correm o sítio rapidamente.

— Onde estamos?

— Na praça. — dou um sorriso e ela coloca a mão boca.

— A praça onde...

—...você aceitou o acordo. — completo e ela me estende a mão.

Sorrio e agarro na sua mão. Passeamos pela praça num completo silêncio, apenas ouvindo o som produzido pela natureza.

Nosso silêncio acaba quando Any se coloca na minha frente e sorri para mim.

— Eu amo você.

Abraço minha Any e beijo os seus doces lábios, os lábios que eu sou completamente louco.

O meu vício. O meu vício é a amar a minha Any.

— Any você se arrepende de ter aceito o acordo?

— Não. — faz uma careta. — Eu sinto um alívio de tê-lo aceito. Nós enfrentamos os obstáculos, e vencemos. Lutamos contra os nossos sentimentos, mas o amor venceu. O amor venceu a guerra.

Sorrio.

— Você se arrepende?

— Não. — sorrio. — Eu faria de novo, só para poder te ter ao meu lado.

Abraço Any e ambos olhamos para o horizonte.