Vigésimo sétimo - Febre da paixão

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uhnnn acho que as coisas vão ficar um pouco quentes por aqui, né Kyokinha?

Desculpa os erros, e se puderem curtir, vai me fazer uma autora feliz e motivada ♥

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Ainda no banco do parque, Luka a beijava tanto, mas tanto, que não sabia mais o que pensar. Apenas desejava por mais dele, da boca dele, que por Deus, nunca havia provado de lábios tão gostosos e quentes.

Seu professor de piano, sabia exatamente como beijar uma mulher, como tomá-la em suas mãos grandes, enquanto acariciava sua pele, sua extrutura toda, a fazendo enloquecer, apenas com beijos molhados, suspiros, gemidos de amor. Seu coração batia tão acelerado no peito, haviam tantos calafrios na sua barriga que pediu para que ele parasse um pouco, pois não estava conseguindo suportar tanta paixão. 

Mediante a esse pedido, achou que Luka pensaria que ela não passava de uma mulher fracassada e limitada demais para aguentar um homem de verdade, mas ele, muito pelo contrário, a achou adorável, fazendo um carinho doce em seu rosto descompensado, e vermelho.

- Ta bom minha flor, eu vou te levar pra casa, já esta tarde mesmo. 

- Obrigada Luka... - sorriu acanhada e ele novamente, não pode resistir em dar mais um beijo em sua boca. 

- Só pra gente ir embora...

A japonesa acanhou-se mais ainda, sendo levada pelas mãos dele até o carro, onde os dois entraram, e ele a deixou na sua casa, mas antes de sair, a faz beijá-lo mais uma vez, mantendo-se seus lábios próximos o bastante para sussurrar baixinho:

- Durma bem meu amor...

- Você também, meu querido amor...

- E amanhã, quando chegar na escola, me procure, que eu quero te ver, antes de qualquer coisa.

- Ta bom... é claro... mas é claro, porque... eu sempre fiz isso... sempre fui atrás de você escondida...

Luka a fitou de maneira apaixonada, dando-lhe mais um beijo, nos seus lábios pequenos e tremulos. 

- Aaah, que felicidade, que felicidade meu amor! Eu estou muito feliz, que acho que nem vou conseguir dormir...

- Eu também não...

- Sim... e, mesmo que eu não quisesse te deixar partir... vai, por favor, antes que eu não consiga te deixar sair do carro.  

- Não...? Mas... você me levaria até onde?

Dessa vez, com um sorriso um pouco malicioso, forma pela qual fez Kyoko piscar duas vezes, a respondeu com a voz mais grande.

- Te levaria pra minha casa Kyoko, pra ficar comigo... mas agora, ainda não é o momento, a gente precisa se conhecer mais um pouquinho, não é?

- Si-sim... se conhecer melhor...

Aaah Luka... tão lindinho e delicado com seus movimentos e pensamentos, que mal conseguiu notar que a mulher ao seu lado, estava DOIDA para ir a casa dele, e ficar com ele, daquela maneira mesmo que ele estava pensando. Na verdade, ele achava que não poderia ultrapassar os degrais, precisava ir com calma, apesar do seu próprio corpo e coração, desejar com todas as forças para que os dois, fizessem amor naquela mesma noite.  Não teve como ser tão sincero, e com isso, a deixou adentrar na sua casa para ir embora. 

Enquanto dirigia seu carro, se quer imaginava que ao chegar em casa, Kyoko correu para o banheiro para tomar um banho frio. Ela tossia ao mesmo tempo que enfiava a cabeça debaixo d'água, completamente desnorteada e pegando fogo pelas emoções que havia passado com seu amado pianista. 

Não teve jeito. Boba e despreparada toda vida, acabou tendo no meio da noite, uma febre emocional, motivo pelo qual no dia seguinte, ligou bem cedo para Marinette para lhe dizer que não conseguiria trabalhar. Teve que morder a lingua para não pedir a sua chefe, que avisse a Luka que não poderia encontra-lo, amaldiçoando-se por dentro, por não ter lembrado de ter pego o telefone dele na noite anterior.

Que ótimo. Agora, ficaria ali na cama, sentindo o corpo todo dolorido e cheia de vontade de ver novamenete seu amado professor. Só de pensar que poderia beijá-lo quando quisesse, porque os dois estavam apaixonados um pelo outro, a fazia tremer, e isso era bom e ruim. Uma, porque seu coração se aquecia demais pela lembraça dos seus beijos, e outra, porque fazia sua febre aumentar. Droga!

Ao se revirar na cama, sentindo-se sozinha, acabou de alguma forma ligando para Adrien, já que ele era o único que sabia do lance todo. Mas ao falar com ele, sobre tudo o que tinha acontecido, e o estado pela qual se encontrava, arrependeu-se na hora, quando o loiro soltou uma gargalhada agúda do outro lado da linha.

- Eu acho ótimo você rir de mim assim, me sinto maravilhosamente bem.

- Ai caralhoooo, pera um pouco, que eu preciso respirar... porra, eu não to acreditando...!

- Ah Adrien, vê se me erra, eu nem sei porque eu te liguei, seu idiota!

- Nãããão, calma aí Kyokinha, oxi meu, tava só... rindo aqui.... porque é muito engraçado, saber que tu ta doente, porque beijou o cara lá... e finalmente né! Já tava na hora...! Agora, na moral mesmo? Qual foi...? O cara ta com vírus pra te fazer ficar assim ou ele... te pegou de jeito no carro e tu não ta querendo me contar né sua danaaada...!

Tomada de raiva e dores no corpo, Kyoko se virou, ajeitando-se de lado, o rosto no travesseiro.

- Não é nada disso que aconteceu seu tarado...!

- Só com a minha diretora, mais respeito por favor.

- E eu JAMAIS, te contaria alguma coisa...!

- Ta bom, ta bom... calma... fica tranquila, que pode acabar... morrendo do coração aí... 

Mais uma vez, Adrien caiu na risada, fazendo com que Kyoko desligasse o telefone na cara dele. Ela se virou, porém, o telefone tocou de novo, e era ele.

- Me deixa em paz.

- Ô! Olha o jeito de falar, nem parece que ta doente...! Mas... se liga só,  ta precisando de alguma coisa aí...?

- Um corpo novo... remédios, saúde... e o meu amor aqui comigo...

- Iiiih caraio... isso aí já não é comigo, mas remédios é? O que você toma?

- Dipirona.

- E umas pegada forte do professor né, conta pra mim.

- Adrien, vai te catar.

- To brincando só. Ta beleza então, na hora do almoço eu passo aí... eu também quero te mostrar um negócio que eu comprei pra Marinette, vamos ver se ela vai gostar. Vou dar pra ela no sábado...

- Pra ela dar pra você no domingo, aposto.

- Oooolha ela aí, ta vendo só... já ta aprendendo né....!

- Culpa sua, você que é a mente poluída.

- Nã nã nã não minha jovem, nada disso, negativo. A mente poluída é sua, ela só esta se aflorando... mas se esquenta não, mais tarde a gente se fala, me passa teu endereço aí por mensagem e não morre não hein porra, fala sério...

- Grosso!

- Tu tu tu tu...

Kyoko olhava o celular, depois de Adrien ter desligado na sua cara com as duas sobrancelhas franzidas. Ela não sabia como havia se tornado amiga daquele idiota, mas de qualquer forma, seria bom conversar com ele para desabafar sobre sua felicidade, ainda mais, que estava morrendo de vergonha de se encontrar com Luka, e ele acabar sabendo que se encontrava naquele estado deprimente, por terem trocado alguns beijinhos.

O que ela não sabia, era que o Couffaine já estava na sala de Marinette contando tudo a ela, e que os dois, estavam combinando de fazer uma surpresa a pobre secretaria adoentada, justamente na hora do almoço.

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eu gosto de um barraco neah

Adivinhe só quem vem para o jantarOnde histórias criam vida. Descubra agora