Quinquagésimo segundo - Um gatinho na minha banheira

826 119 90
                                    

HAHAHAHHAHAAH o nome do cap, nada nada sugestivo xD

Boa leitura e desculpa os erros. PORQUE HOJE EU TO FODA PRA ERRAR VIU, PUTA QUE PARIU.

TCHAU.

UHASHUAHUSHUASHU

// -- // -- // -- // -- // 

Refazendo o caminho de volta para sua cobertura, Marinette dirigia seu carro com uma feição um pouco tranquila, um pouco sublime, e um pouco, preocupada.

Sentia-se feliz por estar levando Adrien consigo, de não ter acontecido nada com ele, por exemplo, dele ter morrido e coisa tal, mas ele...estava agindo estranho. Quer dizer, enquanto dirigia, o loiro literalmente a agarrava pelo braço, fazendo um carinho sobre este como se fosse... um gato?

- Aaaah Mari... Mari, Mari Mari , minha Mari... minha diretora, eu te amooo! – sorrindo abobalhado, se esfregava e até a "forçava" lhe dar beijos, a virando pelo rosto, o que fazia Marinette sorrir fechado e lhe dar uns tapinhas na cabeça.

- Ta bom, também te amo Adrien, mas agora, por favor... se você não quiser que a gente morra, se compoorte!

- Ta bom, ta bom, eu vou ficar quieto, só quero ficar assim, te olhando minha perfeição, toda maravilhosa você meu Deus do céu...!! – soltando os elogios como se a mestiça fosse um pedaço de bolo de chocolate suculento, ele foi arrastando uma das mãos sobre a coxa firme dela, a apertando com vontade. – Uhnnn...delícia,gostosa, tesão!

- Adrien!!!

Foi o fim para que Marinette o empurrasse para o lado, o fazendo cair mole, por estar bêbado, doido! Diabos... – ela pensava ao olhar ele rindo de olhos fechados. – Onde é que eu fui amarrar o meu burro?!

- Eu AVISEI !!

- Mas Mari... é que eu... eu to... – não podendo se conter, ainda mais porque não conseguia ter um único pensamento lógico a não ser – eu te amo Marinette – na sua cabeça de maluco cheia de álcool, repentinamente, fazendo Marinette arregalar os olhos, colocou metade do corpo para fora da janela do Porsche, berrando – EU TE AMO PORRA, TE AMO MARINETTE!! PARIS ME OUVE CARALHOOO!!

- Ai mas seu...!! Seu.... Adrien, Adrien senta aquiii!!

Quase que caindo pra fora, o aloprado do Agreste mais novo continuava gritando, até que sentiu um beliscão na sua bunda, o que o fez se sentar e olhar para a mestiça, muito da irritada ao seu lado, segurando firme o volante, para não estrangular aquele pescocinho lindo que ele tinha.

-Ei! Isso doeu!

- É pra doer mesmo caceta, agora vê se você fica quieto! – ela ralhava, ditando com a voz firme as palavras enquanto fechava o vidro no comando automático. – E não me cause problema, se não eu te jogo pra fora desse carro!!

- Ta bom meu amor! Ta bom. Eu vou ficar quieto.

Era bom mesmo. Porque, apesar de saber que Marinette o amava também, ela era muito capaz sim de jogá-lo para na estrada sem pensar duas vezes. Acalmando-se então, um pouco, Adrien se sentou comportadinho, colocando as duas mãos dentre suas pernas. A visão, fez Marinette se lembrar de Gabrielle! De quando ela brigava com a menina, e a mesma, fazia EXATAMENTE aquela postura, até o mesmo biquinho. Não pode aguentar, acabou caindo na risada.

Adrien a olhou sério de primeiro momento, mas ao vê-la tão linda, com um sorriso de orelha a orelha, mostrando aqueles dentinhos brancos e perfeitinhos, ele mesmo riu, sentindo-se um pouco tonto.

Os dois seguiram pela entrada da garagem, indo direto para a cobertura da mestiça, que assim que chegou junto a ele, ordenou ao loirinho "cantor" e apaixonado, que retirasse a roupa, pois ela lhe daria um banho.

- Ah é, é...? Você quer tirar a minha roupa meu amooorr..

- Não, quero que VOCÊ, tire sua própria roupa. Bafo de cachaça.

- Que isso meu amor, não esculacha não. Eu só bebi um pouquinho, porque... você... você...

- Ta boom, eu já sei. Eu JÁ sei, agora vamos!

Com muito custo, o levou para dentro da sua suíte pela qual já havia ligado a água da banheira, o mandando entrar.

- Ah não, nada disso.

- O que é dessa vez Adrien?

- Mari, meu amor... – ele começou a falar, quase que perdendo o equilíbrio, tendo que ser segurado por Marinette, que o olhava com um sorriso de canto, em total repreensão.

- O que?

- Se... eu entrar nessa banheira aí, sozinho, eu vou morrer afogado. Olha só como eu to, eu nem consigo... ficar parado em pé!

Ah sim, claro. A mestiça o olhou cerrando os olhos. Se aquele não era o pretexto mais RIDÍCULO que alguém já tinha arranjado para tomar um banho junto com ela, Adrien tinha ganhado o pódio. Aliás, não era a única coisa que ele tinha conseguido.

Havia conquistado também, o lugar principal do seu coração, sendo o único homem pelo qual estava apaixonada.

Então, se ele viesse com a cara mais lavada do mundo, ou a mais torta e desorientada como estava fazendo, ela iria continuar amando. Aquele SAFADO cafajeste.

- Ta bom Adrien, já entendi... você venceu.

- Obaa...ai ai...

Afastando-se um pouco, só para apreciar a belíssima visão, ainda que turva, de Marinette retirando cada peça de roupa do seu corpo, ele mordeu os lábios, sugando o ar dentre os dentes.

Era único, imperdível. Mesmo que tivesse quase morrendo, se ela lhe dissesse – vamos transar agora! – ele se levantaria do mundo dos mortos. Claro que não foi bem o que aconteceu. Porque o Agreste "piupiu", tadinho, poderia até achar Marinette um tesão, mas não conseguia lutar contra a presença exorbitante de álcool nas veias do seu infeliz dono, ficando daquele jeitinho mesmo, mole. Brocha. Bem feito.

Desse jeito então, ele se contentou apenas em entrar com ela naquela água quente, cheia de espuma, a permitindo que o conduzisse, como tinha feito desde o primeiro momento que se conheceram, ao sair da cadeia, até aquele lugar.

Não desejava outra coisa. Ajeitou-se dentre as pernas torneadas da sua amada, e recostando a cabeça sobre os seios macios dela, fechou os olhos, permitindo todo o seu corpo relaxar, quando ela o tocou com a ponta dos dedos, no seu couro cabeludo, lhe fazendo uma massagem relaxante.

A respiração foi ficando forte, baixa, grave. Cada vez mais que a sentia deslizando aquelas falanges pequenas, macias, dentre seus cabelos, o torpor existente em cada parte de si, o tornou totalmente vulnerável – se já não estava por completo – em relação aquela mulher. Ela poderia fazer qualquer coisa, o que quisesse, contanto que continuasse o tocando tão gentilmente assim, ele não se importaria.

- Adrien...

- Uhnnn...

- Fala pra mim, o que você esta achando? Como esta se sentindo...?

- O que... do que, eu o que...?

Uma risada foi contida dentre a garganta da mestiça o ouvindo responder parecendo um drogado. Era fofo. Só um pouquinho.

- Eu já entendi...

- Ah Mari... só continua assim vai... ta uma delícia...

- Ta bom... – ainda querendo rir, lhe deu um beijo na bochecha. – Pode deixar.

Foi então acariciando Adrien, em seus cabelos loiros, seus ombros, seu pescoço, até perceber uns barulhos baixos que o mesmo começou a fazer, a medida que ia deslizando seus dedos nele.

Poderia parecer um pouco estranho, ou até mesmo, impossível, mas Adrien.... estava, ronronando? Os gemidos que soltava, beem baixinhos, pareciam ser provenientes de um gato que recebia carinhos da sua dona.

Por aquilo, Marinette não esperava, ela na verdade, não podia acreditar! Nunca tinha estado com um homem daquele jeito. Era único! Mas também, perfeito... e estando com ele entre suas pernas, murmurando gemidos que pareciam muito doces ronronados, ela não iria desejar mais nada nesse mundo. Somente os dois, sozinhos, em meio as espumas quentes e perfumadas. Havia se tornando mesmo, uma boba apaixonada. Era um fato. 

Adivinhe só quem vem para o jantarOnde histórias criam vida. Descubra agora