Capítulo 9

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*Pov Milo

Contei ao Kardia que meu patrão era um alfa que eu vi a seis anos atrás quando amamentei o filho dele e agora meu irmão não para de falar. Ele veio com um papo de destino, que eu vou me apaixonar pelo meu chefe e todos esses clichês que se possa imaginar.

Meu irmão é um imbecil que acredita nesse negócio de destino, almas gêmeas e todos o resto, eca. Eu sinceramente não acredito nessas coisas, almas gêmeas? Que bobagem. E nunca, nunca que eu vou me apaixonar pelo meu chefe.

O Dite também deu pra me zoar agora, também veio com um papo de destino e coisas românticas que poderiam acontecer. Que bobagem. Nem sei porque contei isso a eles, poderia ter fingido que nunca tinha visto meu chefe na vida. Eu e minha boca grande…

– Kardia, já chega. Não me venha com esses seus clichês da babá que se apaixona pelo chefe e blá, blá, blá. – Pedi;

– Cuidado Milo, o destino as vezes pode nos pregar peças. – Disse rindo;

– Destino uma ova. Quer parar com essa conversa?

– Tá bom, tá bom…não se irrite. – Disse ainda sorrindo e eu bufei;

– Bobo…

– Mas e as crianças?

– Ah, bem. O mais velho parece não gostar muito de babás, já o mais novo parece mais gentil.

– Eu não me preocuparia, você conquista todo mundo.

– Não é verdade.

– Sério, quem não gosta de você? – Perguntou apertando minhas bochechas – É o ômega mais fofo que existe!

– Aí, solta. Não exagere, eu estou longe de ser o ômega mais fofo que existe.

– Pra mim você é. – Retrucou;

– Você não conta.

– Ué, por quê não?

– Por que você é meu irmão e me criou, é óbvio que me acha fofo! – Respondi;

                  — OoooOOOoooO —

*Pov Camus

Meu irmão já tinha me falado que o Milo tinha ótimas referências, mas ele esqueceu de me dizer que ele também era o ômega mais lindo na face da terra. Suspirei ao lembrar daqueles olhos tristes e nostálgicos.

Balancei a cabeça tentando afastar meus pensamentos. Tenho que me controlar, esse não sou eu, quem já se viu? Ficar pensando no babá dos meus filhos…

– Pai, vamos brincar. – Hyoga chamou subindo no meu colo;

– Desculpe garotão, papai tem que resolver alguns assuntos do trabalho. – Baguncei-lhe os cabelos;

– Por favor? Só cinco minutinhos? – Como eu posso resistir a essa carinha de anjinho?

– Tá bom. Só cinco minutinhos.

– Ebaaa!!

– E seu irmão?

– Tá no quarto, vamos lá brincar com ele. – Pegou em minha mão e me puxou;

Isaak estava deitado na cama de braços cruzados e um bico enorme na cara. Eu sabendo o motivo suspirei.

– Isaak, papai veio brincar com a gente. – Hyoga disse se jogando na cama do irmão;

– Claro, por que logo, logo ele não vai ter tempo pra gente de novo. – Respondeu com raiva;

– Do que tá falando? – Meu caçula perguntou;

Um Babá Para Meus FilhosOnde histórias criam vida. Descubra agora