Quando duas almas machucadas se encontram, duas coisas podem acontecer: As suas feridas são tão recentes e estão tão abertas que podem acabar contaminando o outro, e o desgaste emocional afastará as duas pessoas. Ou, na melhor das hipóteses essas du...
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Liam deitou o corpo sobre o meu beijando-me na boca como se fosse a coisa mais urgente do mundo. Nossas línguas dançavam em ritmo acelerado se encaixando uma na outra perfeitamente, em perfeita sincronia.
Uma de suas mãos estava apoiada na cama e a outra segurava o cós da minha calça prestes a abrir o botão. Aproveitei o momento e puxei para cima a barra de sua camisa e ele me ajudou a tira-la exibindo seu peitoral nu. Um sorriso automático estampou a minha boca porque vê-lo assim só me fez querer seguir em frente. Nossos olhos se encontraram e Liam abriu aquele sorriso largo que eu tanto gosto. E sem perder o contato ele abriu meu sutiã e o tirou com maestria.
Instantaneamente me senti envergonhada com tal exposição. Meus seios estavam completamente a vista e Liam percorreu o olhar analisando minha pele nua e aumentando a minha timidez. Odeio ser assim. Tímida. Não é como se fosse minha primeira vez ou algo do tipo, mas ficar nua na frente de qualquer pessoa sempre foi um problema para mim. Não sou e nunca fui desinibida e isso piorou quando aos quinze anos levei uma surra do meu pai que deixou duas cicatrizes enormes no lado esquerdo do meu tronco. E sempre que me deito com um homem sinto ódio por tudo que aconteceu.
Mas com Liam não sinto ódio, só vergonha e quando seus dedos encontraram as marcas, engulo a seco e aperto os olhos para esquecer a memória ruim.
– Tudo bem? – Sua voz soou calma e controlada – – Tudo. – ele olhou mais uma vez para as duas cicatrizes como se soubesse suas histórias, e depositou um beijo demorado nelas. – – Está tudo bem, Kat. – outro beijo – você não precisa ter vergonha de mim. – Eu sei. – segurei seu rosto puxando de leve para mim.
Sei que confio em Liam o suficiente para entrega-lo meu corpo, e para ter o seu também. Então sem mais demora, abro o botão da minha calça e quando faço menção de tira-la, mas sou interrompida pela mão de Liam.
– Deixa que eu faço isso.
Seu corpo deslizou até meus pés e lentamente ele foi tirando minha calça. Sem pressa e com muita atenção. Quando por fim isso aconteceu, Liam abaixou a cabeça espalhando beijos molhados que foram subindo até o interior da minha coxa fazendo minha intimidade se contrair de tesão.
– Quis fazer isso desde quando nos agarramos no estacionamento em Port Angeles. – falou abafado com os dentes presos em minha calcinha. Soltei um risinho e falei:
– Esse é o seu momento, Adams, vá em frente.
Então com um sorriso malicioso, Liam arrancou a última peça que cobria meu corpo. E sem perder tempo enfiou a cabeça entre minhas pernas fazendo um gemido sair da minha boa. Os movimentos da sua língua alcançava toda minha região, brincando principalmente com meu clitóris e toda vez que isso acontecia eu gemia de prazer.
– Shiiii. Tem gente lá em baixo. – alertou, mas sinceramente não estou preocupada com isso. O que ele está fazendo, os chupões e movimentos com a língua, tirou toda minha concentração do mundo exterior. Só consigo focar em cada sensação que percorre ali, poucos centímetros abaixo.
