Capítulo 27 - My feelings

3.3K 249 6
                                    

{Theo}

Demorei a perceber que não teria chances com ele, mas agora eu sei e não vou mais me iludir. Era óbvio que ele não iria querer algo comigo, mas eu burro como sou, acreditei que poderia conquistá-lo.

Entro em minha antiga casa, que agora será minha atual. Não quero voltar e vê-lo, preciso de um tempo para superar esse sentimento. Se for possível...

Vou ao meu quarto, e me jogo na cama. Suspiro, e fecho meus olhos, que começaram a arder por causa das lágrimas que queriam sair. Tentando pensar em outra coisa, levanto da cama e vou em direção à caixa de som, que tem no meu quarto e conecto no meu celular, apertando no aleatório.

Okay, talvez não tenha dado certo. Começou a tocar, "love is a bitch - two feet". Fico ouvindo a música, até ela acabar e trocar de música, "Milk and Cookies - Melanie Martinez".

Arrumei as coisas no meu quarto, enquanto ouvia. Quando terminei, tomei um banho e fui para a sala, ainda ouvindo minha playlist, estava ouvindo "Maniac - Conan Grey", quando a campainha tocou.

Enquanto cantava, abri a porta, porém, travei quando vi ele na porta. Fiquei sem saber o que fazer ou dizer, a minha primeira reação foi fechar a porta na cara dele.

– Theo, por favor, me escuta... – disse, e eu continuei ali, sem fazer nada. Escuto ele suspirar. – Eu já fiz muita coisa ruim na minha vida, você deve estar pensando "Eu também seu idiota!", mas tudo o que fez não se compara ao que eu fiz. Eu matei muita gente, eu matei minha família (alcateia), manipulei pessoas para fazerem o mesmo, aterrorizei várias cidades por diversão, e já fiz tanto mau por nada. Mas depois que eu perdi tudo e recuperei minha visão , eu tentei ser alguém melhor ter uma família de novo, mas quem iria querer o Lobo Demônio, e quando eu me conformei que morreria sozinho, Stiles me estendeu a mão, mesmo com todos falando que eu deveria morrer pelos meus crimes, mesmo contra Scott, seu "melhor amigo", ele me defendeu e me ajudou a seguir em frente, e quando eu vi você, pensei que não merecia você e por isso tentei te afastar, mas quando eu acordei e você não estava mansão, eu percebi que não poderia deixar que minha oportunidade de amar e ser amado ir sem lutar por ela.

Ele para de falar, e eu espero.

– Eu não sou muito de mostrar meus sentimentos, principalmente românticos. – disse, e eu abri a porta nesse momento. Ele estava vermelho, olhando para o chão. – Eu... – me olhou nos olhos – Eu te amo!

Fico surpreso, o que acabou de acontecer aqui? Abaixo a cabeça, olhando para o chão, processando. Olho para ele, em busca de certeza de suas palavras.

– Eu te amo! – repetiu. – Então, eu aqui e agora me ajoelho pra ti e te pergunto Theo, você aceitaria me fazer o homem mais feliz do mundo. Você me aceita como seu namorado? 

Eu o puxo para um beijo, o levando para dentro de casa, fechando a porta. Desço minhas mão para suas coxas e o puxo para o meu colo, suas pernas se apertaram envolta de minha cintura.

Sigo em direção ao quarto, fechando a porta atrás de mim. O deito na cama, acariciando seu corpo, enquanto o beijo. Me afasto e começo a tirar nossas roupas.

– Você adora quando eu sou doce. – digo, puxando seu cabelo. E ele me morde. – Eu amo quando você me morde.

– Você ama quando eu arranho suas costas. – diz, arranhando minha costas.

Ele me puxa pelo cabelo para beija-lo, e vou de boa vontade. Beijo seus lábios e desço minhas mãos para sua cintura, me afasto e o viro de bruços na cama. 

Faço ele empinar a bunda, e dou um tapa estalado, fazendo ficar vermelha, e ele gritar pelo susto. Me abaixo, e mordo o local em que bati, fazendo ele gemer dolorido, e beijo o local, acariciando logo depois.

Me encaixo em sua entrada, entrando de uma vez...

***

{Deuke}

Acordo sentindo braços envolvendo minha cintura, e um corpo quente atrás de mim. Me levanto com cuidado da cama, para não acordá-lo, e vou em direção ao banheiro.

Ao entre no banheiro, me olho no espelho, e sorrio. Meu corpo está cheio de marcas de chupões e arranhões. Os que mais me chamaram a atenção foram a mordida na coxa, no pulso e no pescoço.

Meu namorado entra no banheiro, e me olha, admirando sua obra de arte, e eu admiro a minha. Fiz o mais belo trabalho em seu pescoço, e costas.

– Bom dia, que bela obra de arte eu fiz... – ele diz, se aproximando de mim. – Gostei do que fiz na sua costela, na nuca e, principalmente... – acaricia os lugares citados – Na bunda. 

Ele aperta, me fazendo gemer baixinho, por estar dolorido.

– Você gosta, né? Tá adorando me ver cheio de marcas feitas por você. – digo, e ele me puxa pela cintura, sorrindo.

– Nunca neguei, e você também não pode dizer nada. – diz, beijando meu ombro.

– Não mesmo.. – digo e me afasto, indo tomar um banho.

Depois do banho, fomos comer e passamos o dia em carícias e beijos. Resolvemos passar mais alguns dias na casa do Theo, e aproveitamos cada momento.

Continua...

Somos um só - Stlamon Onde histórias criam vida. Descubra agora