Bônus 1.

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{Damon}

Ser arrastado a força para uma festa, pode ser considerado algo ruim, porém, minha opinião mudou ao vê-lo. Posso considerar a melhor coisa que Caroline fez, me levar para aquela festa.

Ele estava sentado em uma mesa, com dois homens. A música alta atrapalhava seus pensamentos, seus sentidos. Ele parecia irritado, incomodado, querendo fugir dali.

Suspirei e segui Caroline até o bar. Ela me entregou uma bebida e saiu, fiquei no bar, observando o local, até sentir alguém me observando. Desviei meu olhar, encontrando ele me olhando.

Ele bebeu o resto da bebida, se levantou e saiu de lá. Parecia querer ir embora, até que Caroline o impediu. O arrastou até mim, me fazendo ficar confuso.

– Querido, esse é o Klaus. Lembra? Eu te falei sobre ele, é o irmão do Kol. – Caroline disse, piscando para mim, imperceptivelmente. – Klaus, esse é o Damon, Damon Salvatore.

– Prazer. – disse.

– Desculpe, mas prazer só na cama mesmo, ou em outros lugares, quem sabe? –digo sorrindo malicioso.

Gritaram por Caroline e ela se afastou me olhando maliciosa.

– Divirtam-se. – disse e saiu.

Olhei para ele e me virei para o barman, me encostei no balcão, pedindo outra bebida. Sentia o olhar de Klaus, sabia que ele estava olhando o meu corpo, e isso me fez sorrir confiante.

– Admirando a vista?

Ele me olhou e sorriu.

– Com certeza, é uma bela vista. – disse e se aproximou, segurando minha cintura.

O barman me entregou a bebida e sorriu para mim, fazendo Klaus puxar a minha cintura, me virando para ele. Ele olhou nos meus olhos e eu congelei, sentindo ele fazer o mesmo.

Senti meu corpo arrepiar, meu coração acelerar, um frio na barriga e minhas pernas ficaram bambas. Ele se aproximou, e enterrou seu nariz em meu pescoço, me causando mais arrepios.

{Klaus}

Seu cheiro me atraiu para perto, de uma forma, que eu não queria mais me afastar. Eu sentia Damon se derretendo em meus braços, e movendo a cabeça, de forma que me dava mais liberdade para sentir seu cheiro.

– Você tem um cheiro tão bom... – digo, beijando seu pescoço.

Ele suspira, passando seus braços envolta de meu pescoço. Aperto sua cintura, me afastando de seu pescoço e beijo seus lábios. Ele se afasta, e sussurra.

– Vamos sair daqui.. – disse.

Concordando, puxo ele para a saída do local. Seguimos para a casa dele, que estava vazia. Ele me puxou para seu quarto, e me fez deitar na cama, subindo em cima de mim.

...

{Damon}

Acordo e vou para o banheiro, tomo um banho. Ao terminar, desço para a cozinha. Estava fazendo o café, quando sinto braços em minha cintura. Acabo rindo, por achar isso normal, sendo que o conheço a menos de 24 horas.

– Seu cheiro me deixou viciado.. – ele sussurrou.

– Isso é normal?

– O que? O seu cheiro ser viciante ou eu estar te abraçando como se fosse meu namorado/marido, sendo que mal te conheço? – perguntou debochado.

– Os dois.

– Mais ou menos. Só ouvi falar disso, quando eram companheiros destinados. – disse pensativo.

Me virei para ele, o analisando.

– Então somos companheiros destinados? – perguntei passando meus braços envolta de seu pescoço, sorrindo debochado.

– Isso explica a sensação que tive ontem, ao olhar nos seus olhos. – disse.

– Pensando assim, realmente.

Ele me beija, apertando minha cintura. Logo somos interrompidos por Stefan entrando na cozinha. Ele nos olha surpreso, mas sorri.

– Seu namorado? – perguntou.

– Não sei. Stefan, sabe algo sobre cheiro? Do tipo viciantes. E sobre sensações diferentes ao olhar nos olhos de alguém?

– Não realmente. Só lembro disso, quando a Lika conheceu o Jonh. Alma gêmeas e tals. – disse, pegando um pouco de café.

(Personagens criados, que não mudam nada na história. É apenas um bônus mesmo.)

– Verdade, não lembrava disso.

Fico pensativo, Klaus começa a me cheirar de novo.

– Hey, lobinho, eu tenho que comer.

Ele riu, se afastando. Peguei um pouco de café e me sentei, ele subiu para se arrumar, tinha que voltar para casa. Logo ele desceu e se despediu, indo embora.

Depois disso, começamos a nos encontrar, a nos conhecer. Éramos diferentes em algumas coisas, eu era mais sarcástico e malicioso, ele era mais "romântico" e estressado. Certo, nós dois somos sarcásticos, mas eu sou mais.

As pessoas nos olhavam estranho, surpresos e até mesmo fascinados. Sempre tínhamos uma pequena discussão, que sempre acabava na cama. Mesmo que passássemos dias brigados, sempre nos resolvíamos.

Até que conhecemos o Stiles. Vocês sabem o que aconteceu.

Somos um só - Stlamon Onde histórias criam vida. Descubra agora