Capítulo 36 - Nosso dia, Nosso momento.

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Acordei com beijos no rosto e no pescoço, me arrancando um sorriso. Abri meus olhos, e vi os homens mais lindos do mundo. Os MEUS homens, meus amores para a eternidade. Eles sorriram e me fizeram levantar.

Fui para o banheiro, fiz minha higiene pessoal e saí de lá, indo para o quarto. Encontrei eles terminando de se vestir. Comecei a me arrumar, e quando estava só de calça jeans, Rebekah entrou. Ela foi na direção dos meninos e os empurrou para a porta.

Eles desviaram e vieram até mim, me beijando. Depois seguiram a Bekah, e me deixaram sozinho com um sorriso bobo. Terminei de me vestir e desci, encontrando as meninas na sala. Elas me carregaram para o Salão de beleza, para depois voltarmos para casa, e eu me vestir.

Ao terminar, fomos para o Carro de Peter, que estava nos esperando. E fomos em direção ao local do meu casamento. Fomos o caminho todo ouvindo música, cantando e fazendo dancinhas, para relaxar. Respirei fundo antes de descer do carro.

Caminhamos um pouco, entrando na floresta. As meninas se apressaram para avisar a minha chegada. Lua apareceu, a peguei no colo e entrelacei meu braço com o do Peter. Ben e Vale estavam na minha frente, com um cestinha cheia de pétalas e flores.

Começou a tocar "We The Kings - Sad Song ft. Elena Coats". (N/A: Eu acho uma música gostosa de ouvir e, eu li a tradução e acho que combina). Ao "entrar", prendi minha respiração, ao ver os meus noivos no altar, me esperando. Eles estavam me olhando, como se eu fosse as coisas mais linda, e isso me fez ficar envergonhado, mas não desviei o olhar. Eu queria admirar aquelas obras primas, que foram feitas só para mim.

Podem falar, eu sou sortudo ou não? Olha esses deuses, ele são só meus. Eu sou o único que divide a mesma cama com eles, que pode admirar e tocar cada parte do corpo deles. Eu sou o único que está tendo toda a atenção deles nesse momento, e sou aquele que vai se casar com eles.

Ao chegar no altar, Peter beija minha testa e pega a Lua, que já recebeu um beijo de Klaus e Damon. Peter se junta aos padrinhos, e eu me junto aos meus noivos. E de mãos dadas, nos olhamos, deixando o celebrante começar.

Confesso que não prestei atenção no que ele falava, eu só conseguia olhara para os homens da minha vida. Então agradeci aos céus, quando Damon foi o primeiro a repetir o que o celebrante falou, então eu repeti o que Damon falou, aceitando eles como meus maridos.

Chegou o momento de "discursar", não era obrigado, mas eu quis falar. Mesmo que nervoso, eu me virei para os convidados e para os meus maridos. Respirei fundo e comecei.

- Vocês me conhecem, e sabem que eu não sou muito discreto. - digo, e todos riem. - Esse é o meu jeitinho, mas eu sei esconder muitas coisas, muitos sentimentos e pensamentos. Eu aprendi isso, quando era novo e tinha medo de me julgarem por minha sexualidade. E eu também consegui esconder por muito tempo o meu pânico.

Olhei para o meu pai, que fechou os olhos, se lembrando de quando descobriu e como chorou ao me ver naquele estado.

- Eu tinha medo da reação do meu pai, e das pessoas. Mas meu pai cuidou de mim, nunca me julgou ou me olhou com pena. Eu tenho orgulho de quem sou, e devo tudo isso ao meu pai. - Digo, sorrindo. Me viro para os meus maridos. - Quando estava entrando, eu só pude pensar no quanto eu sou sortudo. Sortudo de ter encontrado os amores da minha vida, de ter nossa pequena Lua, e essa família louca, porém maravilhosa.

Todos riem, obviamente lembrando de situações únicas.

- Eu nunca pensei que estaria me casando com dois deuses. - digo, e eles sorriem, se achando, me fazendo revirar os olhos, ainda sorrindo. - Isso é mais do que eu sonhei um dia, e eu pensei isso a alguns dias. Porém, eu não achei que poderia melhorar mais. Mas agora, estando nesse momento e podendo compartilhar com quem eu amo. Vejo que eu estava errado, e que isso é muito mais intenso do que imaginei.

Damon e Klaus, sorriram me puxando para os braços deles e cada um me dá um beijo. E todos aplaudiram, sorrindo ao ver nossa interação.

- Okay, chega de enrolação! Vamos para a festa, dançar, comer e beber! - falei, e todos seguiram para o local da festa.

Ficamos só nós três, nos olhando em silêncio.

- Eu amo vocês! - falamos ao mesmo tempo, e sorrimos.

- Ninguém poderá substituir vocês, ou esse sentimento. - digo, e eles sorriem concordando.

E eu podia ver a certeza no olhar deles, e isso me deixou muito feliz. Ouvi passos e risadas em nossa direção.

- Vovô, o papai disse para o senhor para de ficar namorando e vir para a festa. - Henry disse, segurando uma flor branca.

Me aproximei dele e o tirei do chão, o colocando no meu ombro, como se fosse um saco de batatas. E ele começou a rir e pedir para ir para o chão, enquanto eu andava. Me aproximei de Ethan, dando um cascudo na cabeça dele e ele olhou indignado.

- Anda muito abusado, e ainda está ensinado isso ao seu filho. Depois apanha e não sabe o porque.

Ele olhou para o filhote que riu, e correu quando eu o coloquei no chão. Ethan foi atrás, arrancando mais risadas de Henry, quando o pequeno foi pego e foi atacado por cosquinhas.

As crianças corriam, e brincavam. Enquanto os adultos os olhavam, conversando. A noite toda foi assim, cheia de risadas, brincadeiras, comida, conversas e gritinhos infantis.

Fomos para casa cansados, porém felizes.

Continua...

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