Chapter six.

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Nanda narrando

- Como assim? Se eu ficaria com o Gabriel, caso não namorasse. - Li o chat, que flodou isso, literalmente.

- Eita, coisas leves tropinha. - O Bak falou do outro lado da call.

- Vou ficar de vela mesmo, Fernanda? - Nobru falou murmurando.

- Primeiramente tropinha, Maria Fernanda Wanderley não namora mais, segundamente, eu não sei de nada, ok? - Olhei mais uma vez para o chat que ficou com um ponto de interrogação.

- Algumas coisas, às vezes não é pra ser, e por amarmos demais, acabamos passando pano para atitudes escrotas, mas não vem ao caso, pois eu estou bem.

- Boa, Nandinhaa. - Nobru falou.

Encerrei mais uma live, 300k de view, tudo pra minha carreira. A boa de hoje, tinha Austrália, PH tava na mansão , para nos informar sobre a bgs desse ano.

Já ia descer para a sala, quando meu celular vibra, mostrando a minha mãe me ligando.

Ligação onn

- Mainha linda, como você está?

- Como eu estou um caralho, custava você me dizer que tinha terminado o namoro, filha da égua. - Percebi pela sua voz, que estava putassa por ser a última a saber.

- Ah mainha, eu só achei que não seria o momento, principalmente por que você iria surtar.

- Lógico que iria, não por aquele traste que você chamava de amor, mas sim pela filha que eu tenho.

- E se você tivesse me falado antes, eu ia soltar fogos ia chamar a família toda pra comemorar.

- Mas eu lembrei o quão danada você era.

- Isso mesmo dona Julianna, eu era.

- Se contar, você vai ficar pior.

- Mas quer saber? Vou ligar pro Bruninho, é bom que ele sabe quem contratou.

- Mãe, por amor, não me explana.

- Thauzinho, alecrim dourado.

Ligação off

Old que ela vai me explanar, puta que pariu, PH não pode atender.

Rapidamente sai de meu quarto às pressas, esbarrei no Gs que falou um "qual foi?", mas não tinha tempo de responder, minha mãe iria me explanar.

Desci aquelas escadas o mais rápido que consegui, cheguei a suar frio, todos olhavam pra mim e quando vi o celular do PH vibra, eu surtei.

- Ph do céu, não atende por favor. - Falei ofegante.

- Por incrível que pareça é minha amigona, conhece? - Ele me mostrou a foto da minha mãe, e atendeu. - Dona Julianna

Lascou, eu tô lascadinha, lascadinha.

Escutei um berro da minha mãe, "coloca no viva voz", todos começaram a rir e eu apenas peguei um almofada pra esconder minha cara.

- Aí Bruninho, tenho tanta coisa pra falar da Maria Fernanda pra vocês. - Ela falou e todos pediram para contar.

- Sabe, eu até pensei em trazer ela de volta pra Fortaleza, pois só eu conheço essa peça.

- Mas porque, dona Julianna, uma menina tão boa, educada, não bebe, não fuma, é quietinha na dela. - Gs falou.

Just love • Gabriel LessaOnde histórias criam vida. Descubra agora