Do I Wanna Know?

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N/A: ALOOO! Fiz um pequeno "especial de ano novo" , então vou postar dois capítulos. Pode ser que mais tarde eu poste mais um porque estou inspirada uhduhs boa leitura xx

"Call me the Devil, my name's what you prefer, I came on shameless but I am ashamed"

-Louis, espera – Liam correu para puxar meu braço – Tem certeza que quer fazer isso?

-Eu já sujei minhas mãos antes com pessoas inocentes, Liam – respondi – Que mal fará sujar mais uma vez com alguém que merece?

Virei as costas e comecei a andar, decidido. Claro que, Liam sendo o Liam, não ia desistir antes de tentar de tudo. Ele correu na minha frente e ficou parado ali como um poste.

-Que diferença vai fazer mata-lo? – ele argumentou – O Harry ainda está vivo, tudo o que ele fez foi em vão.

Empurrei Liam sem a menor delicadeza e o segurei na parede. Ele sabia se defender, se quisesse me bater, aposto que iria. Pra que pegar leve com ele, então?

-Eu vou tentar matar o seu namorado e aí veremos como você vai se sentir em relação à mim. Que tal, Payne? – eu cuspi cada palavra – Além do mais, eu não vou mata-lo logo de cara. Vou fazê-lo sofrer. Sabe, estilo Louis. Você me conhece.

Sorri debochado enquanto o observava desviar o olhar, encarando qualquer coisa que não fosse meu rosto. Finalmente me afastei dele, dando-lhe uma oportunidade de respirar.

-Zayn não é meu namorado – ele disse.

-Engraçado como eu não mencionei o nome e, mesmo assim, você sabe de quem se trata –eu sorri para ele mais uma vez – Controle seu homem, Liam. Juro que mata-lo será tão fácil quanto beber um copo d’água se ele continuar de gracinha com o Harry.

Mesmo de costas, pude ver Liam sorrindo. Ou imaginar, na verdade. Aquele típico sorriso que dizia “eu já devia saber”.

A sala estava fria, como se ninguém entrasse ali há anos. O homem sentado na pequena cadeira de madeira no centro dela fez meu sangue ferver, trazendo de volta a imagem de Harry em seus braços, sem ao menos tocar o chão, revirando os olhos de dor e desespero... A lembrança me fez querer pular em seu pescoço e arrancar-lhe os olhos.

-Louis, você apareceu – disse Chester, forçando um sorriso – Aproxime-se, amigo. Sente-se, por favor.

Ele não estava no melhor estado. Seu olho direito estava duas vezes maior que o normal e o rosto cheio de cortes. Kaya provavelmente havia feito aquilo quando pretendia mata-lo.

Fiz o que ele me pediu. No entanto, ao em vez de me sentar, segurei sua cabeça para chocá-la com o meu joelho. O outro gritou de dor. Música para os meus ouvidos.

-Então foi para isso que você pediu para a garota não me matar, para que você mesmo o fizesse – ele riu – Eu já devia saber.

-De fato – concordei – Deveria saber também que irei mata-lo do meu jeito, isso inclui diferentes meios de tortura e algumas questões.

Chester deu de ombros, ainda com o sorriso no rosto.

-Por quê? – foi minha primeira e única pergunta.

-Seja mais especifico.

-Vamos começar pela invasão. Jonathan te mandou?

-Não – Chester respondeu – Creio que você não esteja ciente disso, sr. Tomlinson, mas a guerra lá fora está pior. Bem pior.

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