Eles eram o oposto um do outro, duas cabeças, duas formas de pensar diferentes.
Marinette esta a procura do melhor de si mesma, ser útil, se tornar alguém importante para sua família e seus amigos.
Adrien quer ser livre, deixar as aparências e o fut...
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✦〚Umano antes〛✦
Uma densa nuvem estava por cobrir despretensiosamente o céu sobre as ruas de Paris. Uma forte tempestade se aproximava. As rajadas de vento começavam a se tornar cada vez mais fortes, o céu mais escuro, apesar de ainda ser muito cedo para o início do crepúsculo. A primeira reação dos parisienses foi a de sair em procura de um abrigo o mais rápido possível, ou, escapar para suas casas.
Tudo se tornou um completo caos.
Em meio a ele havia um jovem garoto, que andava tranquilamente segurando um guarda-chuva em suas mãos. O som dos pingos caindo contra o chão violentamente contrastavam aos crecks que faziam seus tênis que, estavam cheios de água, a cada passo que dava. Ele sabia que se continuasse ali acabaria com um resfriado terrível, o que não queria no momento, tinha de se apressar.
Apertou os passos, sentindo a água ensopar, não só seus sapatos, como também uma boa parte da calça. Mesmo andando mais rápido a impressão era de estar indo cada vez mais devagar, suas vestes estavam pesadas feito pedras. Decidiu correr, mesmo que isso apenas o deixasse mais molhado e sujo.
O vento empurrou o guarda-chuva para frente, o que resultou a um corpo completamente ensopado. Suas mãos escorregadias não puderam segura-lo por muito tempo, o guarda-chuva fora lançado para longe.
- Ah não! - Adrien resmungou antes de sair atrás do objeto. Mesmo que aquilo apenas o atrasaria, além de ter dinheiro o suficiente para comprar todos os modelos possíveis e diferentes daquele mesmo guarda-chuva, mas aquele especificamente era de algum modo especial, uma última lembrança de alguém importante...Sabia que o pai iria comê-lo vivo se pudesse ver o estado deplorável em que se encontrava.
Por que Adrien Agreste estaria sozinho nas ruas irresponsavelmente? Ainda mais com as roupas úmidas, sob todo aquele frio. Todos iriam questionar a autoridade do senhor Gabriel e sua pose de bom pai correria riscos. Por mais que fosse rigoroso com ele, que distribuísse regras demais a sua vida, Adrien não gostava de desapontá-lo, trazia uma sensação ruim e querendo ou não ainda era seu pai.
O loiro continuou a correr atrás do objeto negro voador, ficando mais e mais encharcado/exausto. Então o guarda-chuva magicamente parou voar e ficou estático em meio a calçada úmida, Agreste correu até ele e o pegou, aquela altura seria inútil, já que não havia mais nenhuma parte seca para proteger. Sua visão estava embaçada pelas gotas de água, o cabelo grudando no rosto. Um único pensamento percorria sua mente, ele tinha que retornar para sua casa, mas como faria aquilo rápido se estava tomando um caminho diferente do esperado?
A única iluminação vinha de um poste ali perto, dito cujo, que inicialmente começou a oscilar, para logo em seguida se apagar e o breu prevalecer. Adrien estava ficando cada vez mais apavorado.
