Eles eram o oposto um do outro, duas cabeças, duas formas de pensar diferentes.
Marinette esta a procura do melhor de si mesma, ser útil, se tornar alguém importante para sua família e seus amigos.
Adrien quer ser livre, deixar as aparências e o fut...
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O tempo amanhecera ensolarado e no céu não havia nenhum sinal de nuvens, pelo que se entendia seria o início de um dia quente, o que motivou a abertura mais adiantada da Patisserie. Sabine Cheng parecia radiante e feliz, diferente da filha inquieta e pensativa, mal digerindo seu o café da manhã que mãe havia preparado com todo carinho.
O dia finalmente havia chegado e ela estava nervosa, mesmo que tivesse se saído bem por anos seguidos, havia uma chance de sua nota cair e essa pequena possibilidade deixavam-na em pânico.
— Esta tudo bem Marinette? — indagou sua mãe percebendo que algo estava estranho.
A garota demorou a responder, a cabeça em outra dimensão, seus medos e inseguranças em um emaranhado, atraindo-a como um imã. Infelizmente não podia afastar aqueles sentimentos do mesmo modo em que afastava as migalhas de sua calça.
— Sim, estou — suspirou. — Bom...só um pouco preocupada.
— Preocupada? Com o que?
— Hoje vai ter um teste muito importante no colégio, estou com medo de não ter estudado o bastante e acabar me saindo mal.
Sabine sorriu de modo singelo, capturando uma das mãos da filha para próximo de si, marcando o punho com movimentos circulares de seu polegar. Conhecia perfeitamente sua filha e estava disposta a resolver ou ao menos tentar tranquilizá-la, pois tinha receio de que acabasse passando mal.
— Tenho certeza que se sairá perfeitamente bem, e sei que se empenhou bastante mon amour. Confio profundamente em você, deveria fazer o mesmo — acariciando a mandíbula da mais nova que sorriu um pouco mais tranquila.
— Obrigado mãe.
***
Já no colégio encontrou-se com Alya, como sempre grudada com o namorado. No momento em que a mestiça olhou seu rosto sentiu-se acolhida por não ser a única ali a beira da decadência.
Os óculos de armação vermelha disfarçavam as olheiras de uma noite perdida, o rosto desprovido de qualquer maquiagem e o volumoso cabelo cacheado amarrado em um rabo de cavalo, que indicava que as coisas não estavam nada boas.
Te entendo perfeitamente, Alya.
Nino parecia tranquilo, agindo como se fosse apenas um dia comum no Françoise, com seus famosos e inseparáveis fones de ouvido, enquanto segurava a mão da namorada de modo reconfortante.
