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Eu perguntei pra May o quê era, mas ela desconversou, disse que não é nada, e que ela deve ter pensado coisa errada. Dei de ombros e voltei pra minha cama... May disse que ia buscar alguma coisa pra comer comigo.

Encostei a cabeça na cabeceira da cama e fechei os olhos, só os abri quando escutei meu celular tocar, estiquei a mão para pegá-lo em cima do criado mudo.

- Alô?

- mani?

- Oi amor. - sorri, mesmo ela não vendo.

- Tá tudo bem baby? Sua voz parece tão tristinha.

- Não é nada amor - suspirei. - só me sinto um pouco cansada.

- Tem certeza que é só isso? - não quero falar do Efron pelo celular, prefiro esperar e nos falarmos pessoalmente amanhã.

- Tenho sim, não se preocupe.

- Então tá, vou esperar anciosa por amanhã, quero ficar pertinho da minha bebê.

- Eu também amor. - May entrou no quarto e soltou um suspiro, fazendo cara de apaixonada e zombando da minha cara.

- Oi amor da mani. Que bom que foi procurar minha prima, e que bom que deu uma Cartier pra ela. Isso prova que tem bom gosto. - disse May em voz alta, perto do celular.

- Maite pára com isso!! - falei repreendendo-a, mas esta só fazia rir ainda mais.

- Deixa ela baby, sua prima tem razão. Você merece tudo do bom e do melhor. - ouvindo Dinah falar me permitir derreter mais um pouquinho por ela.

- Não fala assim que eu fico sem jeito.

- Deve estar linda agora, toda vermelhinha.

Ficamos ali ainda alguns minutos, até ela dizer que precisava conversar com o pai dela, nos despedimos e logo May colocou sobre a cama a bandeija com Brownie de chocolate. Gemi internamente.

Mamãe tem mãos divinas para fazê-los. E eu simplesmente AMO!!

- Ai que delícia! Hum... - quase tive um orgasmo de tão bom e gostoso que tá esses Brownies. - eu amo tanto isso. - falei já engolindo um.

- Tô percebendo mesmo. - ela arqueou a sobrancelhas me encarando, apenas dei de ombros voltando a comer.

- Não quer não? - May negou. - nem um mísero pedacinho?

- Não, são todos seus. Você parece bem faminta né? Só toma um pouquinho do suco, que é pra não engasgar tá?

Assenti e não me dei por satisfeita, enquanto não deixei aquela bandeija sem vestígio algum daquela maravilha.

                       (...)

Dinah e eu íamos nos ver no sábado, mas as meninas desmarcaram a balada, não sei o motivo, mas deixaram para o próximo mês.

Tomávamos o máximo de cuidado no colégio, por causa do nosso namoro. Contei pra ela do que descobri, entre meu pai e o Zac. Dinah ficou irada e queria tirar satisfações com ele, mas não deixei.

Esse um mês passou rápido demais. Durante o caminho de volta do colégio para casa, no carro do Chris, eu trocava mensagens com Dinah. E ela me disse que marcaram a tal balada pra esse fim de semana, no sábado, que no caso, já é amanhã.

Eu confirmei que iria, assim que conseguisse convencer meus pais.

Minha mãe deixou sem problemas, mas meu pai quis encrencar.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸•  I̶M̶P̶O̶S̶S̶I̶V̶E̶L̶ R̶E̶S̶I̶S̶T̶ GipOnde histórias criam vida. Descubra agora