Capítulo 7: Reunião de Emergência

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O boi Caprichoso dormia tranquilamente em seu curral na francesa quando Arlindo o acorda com cara de preocupado

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O boi Caprichoso dormia tranquilamente em seu curral na francesa quando Arlindo o acorda com cara de preocupado.

Arlindo: Caprichoso... - Diz tocando de leve no boi.

Caprichoso: Hum – Diz abrindo um dos olhos.

Arlindo: Eu preciso que você venha comigo.

Arlindo leva o boi até o bumbódromo onde estava o corpo dos dois jovens mortos na madrugada pendurados por uma corrente e com uma mensagem escrita com o sangue deles na parede.

Caprichoso: Isso já passou dos limites...

A mensagem dizia "Para meus boizinhos favoritos" com um coração no começo e uma estrela no final.

O boi caprichoso rapidamente reúne o grupo que Garantido chama de "bumbásticos" para discutir o que fazer.

Caprichoso: A situação está totalmente fora de controle, de manhã somos atacados por alguma lenda amazônica e de noite a Milla fica à espreita e matando gente inocente pra chamar nossa atenção. Os cidadãos da cidade não estão seguro em nenhum momento do dia por diversos motivos aleatórios que fogem do nosso controle e não podemos fazer nada, pelo menos não assim.

Jana: O que está sugerindo Caprichoso?

Caprichoso: Precisamos de ajuda e rápida, nós até poderemos aguentar lutar com alguma lenda isolada, mas se uma lenda mais poderosa aparecer não teremos como proceder contra, fora a Milla que é esguia, nesse ritmo tenho medo do que poderá acontecer com a cidade.

Garantido: Eu tenho uma pessoa...

Caprichoso: Fala de quem contrário?

Garantido: Daquele que nos deu vida

Jana: Quem deu vida a vocês?

Paquetá: Um grande e poderoso pajé, um que enfrentou um dos espíritos mais poderosos da floresta, perdeu, então foi amaldiçoado a ser parte humano, parte criatura canibal lhe concedendo poder místico que quase nenhum outro pajé da floresta possui.

Jana: E o nome?

Garantido: Kãñipaye-Ro!

Jana: Saberiam como achá-lo então?

Garantido: Eu não, o contrário pediu nomes eu dei um.

Paquetá: Talvez eu consiga algum modo de achar Kãñipaye-Ro, mas vou precisar de ajuda e isso me leva a um outro nome que com toda certeza viria ajudar-nos, o meu irmão.

Campineiro: A cobra?

Paquetá: Esse mesmo.

Garantido: Espera, o Campineiro sabe quem é seu irmão e nós não?

Paquetá: Vocês foram sempre dois chatos então sempre que venho para Parintins vou no Aninga e algumas vezes meu irmão vai comigo.

Caprichoso: Temos bons nomes, mas não acho que seriam suficientes.

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