𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝟰 - 𝙊 𝙇𝙤𝙗𝙤 𝙚𝙢 𝙋𝙚𝙡𝙚 𝙙𝙚 𝘾𝙤𝙧𝙙𝙚𝙞𝙧𝙤

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   Jack estava correndo pelas fronteiras de seu território como sempre fazia durante as manhãs desde que retornou à Inglaterra. Enquanto rondava a região, ele sentiu dois cheiros que não pertenciam aquele lugar, eram vampiros que haviam acabado de entrar em seu território. Ele podia sentir os invasores se aproximarem de sua posição, que por sua vez decidiu atraí-los para uma clareira. Como planejado, os visitantes o seguiram-no até o local, Jack parou na borda do outro lado da clareira e esperou que chegassem até ele, o que não demorou mais do que alguns momentos.

— Você é Jack Hills? — perguntou uma voz feminina, fina e aguda, porém firme.

Era uma mulher baixa, de cabelos curtos no tom preto intenso, pele naturalmente pálida e olhos cor de Âmbar. Seu acompanhante era um homem alto, cabelos louro cor de mel e olhos também cor de Âmbar, já havia muito tempo desde que Jack vira aquela coloração de olhos, o que o deixou intrigado sobre aqueles indivíduos em sua frente.

— Você é Jack Hills? — repetiu a pergunta.

A cabeça de Jack tombou de lado, os olhos de íris vermelha os encararam e ele respondeu:

— Quem quer saber?

Jack era um homem alto, com tom de pele azeitonado, feições rústicas e músculos definidos, cabelos curtos espetados e escuros, olhos vermelho-vibrantes com aspecto afiado. Ele a encarava como se pudesse perfurá-la apenas com o olhar. Usava botas e roupas feitas de couro preto, seus dedos possuíam anéis de vários tipos, com olhos, com escudo, com espirais e pedras pretas.

— Sou Alice Cullen e esse é meu parceiro Jasper Hale. — A postura de Jack ficou mais ereta, seus ombros tencionaram-se e ele semicerrou os olhos, fazia muito tempo que ele não ouvia esse sobrenome. — Nós somos parte do clã de Carlisle Cullen, imagino que reconheça esse nome, não é mesmo?

— Carlisle Cullen... — ele repetiu em um sussurro. — Já faz tanto tempo. — O vampiro fechou os olhos e respirou fundo. — Eu já tive muitos nomes ao longo da minha vida, menina, mas sim suponho que esse seja um dos nomes que usei há muito tempo. O que querem comigo?

— Nós gostaríamos que nos ajudásse a achar uma pessoa. — explicou Jasper.

— E por que eu ajudaria vocês?

— Eu e minha família estamos sendo acusados de um crime, o qual nós não cometemos. — disse Alice.

— Não estou interessado. — Jack saiu em disparada na direção oposto aos vampiros.

— Por favor, espere. — Alice correu atrás dele junto a Jasper.

— Já disse que não estou interessado. — Jack apertou o passo.

— Pelo menos ouça o que temos a dizer. Por favor, eu estou implorando. Tenho certeza de que, se nos der uma chance, vai interessar ao senhor, então por favor.

— Vocês não vão me deixar em paz, enquanto eu não ouvir, não é? — Jack parou para encará-los, vendo Alice assentir silenciosamente.

— Me sigam.

Jack estava sentado em uma poltrona no canto da sala, bem perto da lareira, enquanto Alice e Jasper exploravam com o olhar todo aquele lugar. Eles estavam num pequeno chalé no interior da floresta, era simples e confortável, o que mais se destacava eram as velas acesas, alguns quadrados espalhados pela sala e a cabeça de um cervo empalada bem acima da lareira de pedra.

Jack pigarreou.

— Agora que já estamos em um lugar mais apropriado, me digam o que os trouxe até mim?

— Fomos acusados de criar crianças imortais, o que nós não fizemos, mas por causa dessa acusação, os Volturi estão atrás de nós, ameaçando a existência da minha família. — explicou Alice, olhando para a feição rígida e neutra de Jack.

𝓞𝓼 𝓕𝓲𝓵𝓱𝓸𝓼 𝓭𝓮 𝓒𝓪𝓻𝓵𝓲𝓼𝓵𝓮 𝓒𝓾𝓵𝓵𝓮𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora