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(Conteúdo+18)
Na sua adolescência, Wendy Parker se deixou levar por uma paixão que ela jurava ser a sua salvação, mas a sua teoria de amor eterno evapora da sua mente, quando Lucky Green se revela um cafajeste deixando...
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Já é final de tarde e eu ainda estou trancada no meu quarto, cheguei em casa chorando e minha mãe quis saber o que houve, falei apenas que havia terminado com Lucky e me tranquei no meu quarto não querendo ver ninguém, ela vai me encher a paciência e por isso não dou ouvidos a ela.
A noite está entrando e eu ainda estou jogada na minha cama, desejando que nada disso tenha acontecido, desejando nunca ter me entregado a ele.
— Filha? Abre a porta! Precisamos conversar. — Minha bate na porta mas não quero ter que me levantar. — Filha? O motorista dos Green veio trazer a sua mochila... Abre a porta, por favor? Precisamos conversar? — Insiste minha mãe fazendo o meu coração disparar e sangrar ao mesmo tempo, só em ouvir o sobrenome Green.
Me levanto limpando o rosto e vou até a porta, abro a mesma e minha mãe entra com um olhar apreensiva.
— O que houve, filha? Porque está chorando tanto? Seu pai não vai gostar de saber disso, querida... Vamos conversar? Me conta o que houve? — Ela se aproxima atenta mas eu encaro a minha mochila nas suas mãos.
— Ele não veio...? Lucky não apareceu? Ele disse que viria para conversarmos. — Pergunto esperançosa de que ele esteja realmente arrependido pelo fez, mas o que escuto em seguida só me destrói ainda mais.
— Não, minha filha... Ele não apareceu e também não aparecerá... Eu perguntei por ele mas o motorista disse que ele viajou essa tarde para Madri... Disse que ele viajou com a sua assistente. — Conta com um pesar na voz e eu me lembro da morena que estava nua no colo dele.
Eu me lembro dela, eu a vi uma vez quando fui ver Lucky na empresa do pai dele, aquele canalha sempre me traiu com ela, será que ele nunca me amou porque a ama? Há quanto tempo ele estava brincando comigo?
Minhas lágrimas descem livremente mas eu tento respirar fundo, tento sufocar essa angústia que consome o meu peito, mas tudo que consigo é ver tudo girar, não consigo ver mais nada.
— FILHA! WENDY!
Ouço minha mãe gritar antes de perder os sentidos.
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