Capítulo 14

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- Oi Tânia!
- Olá! Como conhece o meu nome?
- A tua amiga gosta muito do teu nome.
- Como assim? - ela perguntou.
- Ela costuma te chamar muito e sempre pelo nome.
- Nós estamos em sectores diferentes, como você ouviu?
- Na verdade não foi intencional e nem precisei de muito tempo, só do tempo que levamos hoje para vir ao trabalho, se não fossemos tão poucos naquela viagem, eu ainda não saberia qual é o teu nome.
- Está certo! Qual é o teu nome?
- Meu nome é Carlos.
- Nome bonito. - ela disse.
- Acha?
- Acho!
- Muito obrigado!
- Não precisa agradecer.
- Tu só dizes isso porque eu já agradeci, se eu não tivesse agradecido, a história seria outra, tou errado?
- Pensando bem, não estás (Rssss).
- Eu sabia, às vezes, costumo dizer isso mas no fundo eu sei que era necessário que a pessoa agradecesse, porém, há algumas pessoas que eu não gosto que me agradeçam, me deixam sem jeito, sem palavras, para mim, dizer "de nada" ou "disponha" é pouco para elas.
- Sei como é, também existe esse tipo de pessoas na minha vida.
- Bom saber que não acontece só comigo. Antes que eu me esqueça, também tens um nome bonito.
- Agradeço!
- E é agora que eu fico sem palavras (Rssss).
- Aie? Queres me dizer que sou uma das pessoas que você não precisa que agradeçam porque ficas sem jeito? - ela perguntou.
- Ainda é muito cedo para saber (Rssss).
- Ahhhh! Está certo!
- Gostaria de ser uma dessas pessoas? - Carlos perguntou.
- Na verdade não sei, depende de ti. Mas não seria nada mau saber que sou uma dessas pessoas.
- Vamos descobrir se é ou não, só precisamos de tempo.
- Tomara que eu seja (Rssss).
- Se continuar assim será com facilidade. - Carlos disse.
- Muito bom saber!
- Falamos tanto dos nomes que nem perguntei como estás. Tudo bem contigo?
- Tudo e contigo?
- Graças a Deus está tudo muito bem!
- É uma benção! - ela disse.
- Pois é. Como está indo o trabalho?
- Não tenho nenhuma reclamação, está indo bem e aí?
- Também está indo bem para mim. Já tinha trabalhado antes?
- Não! Este é o meu primeiro emprego.
- E faz algo mais além de trabalhar? - Carlos perguntou.
- Sim! Estou a estudar contabilidade e finanças. - ela disse.
- Como está indo?
- Não é fácil mas não é tão difícil, estou indo bem.
- Isso é muito bom. Espero que me convide a sua festa de graduação.
- Pode deixar (Rssss)!
- Vai convidar, né? - Carlos perguntou.
- Acho que sim, pareces uma boa pessoa! - ela disse.
- Modéstia à parte, eu sou mesmo uma boa pessoa (Rssss).
- (Rssss) Aie?
- Pode acreditar.
- Espero testemunhar isso. - ela disse.
- Tudo depende de ti.
- Como assim?
- Tu só precisas querer testemunhar e assim será. - Carlos disse.
- Tão fácil?
- Parece fácil, né?
- Sim! - ela afirmou.
- Essa é a ideia. E tu és uma boa pessoa? - Carlos perguntou.
- Eu acho que sou, também poderás testemunhar. Será um tipo de acção-reacção, nós dois vamos testemunhar.
- Parece perfeito (Rsss).
- Carlos!
- Sim?
- É perfeito (Rsssss).
- Tenho de concordar (Rsssss).
- Óptimo!
- Eu já estou próximo da minha paragem, tenho de descer. Nos falamos, certo?
- Certo! Continuação de uma óptima noite.
- Obrigado e igualmente! Fui. - Carlos disse.

Carlos desceu com esperança de desfrutar mais vezes da companhia da Tânia.

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