Who is Ladybug?

Beginning

Oiee! Essa fanfic vai ser muito fofa em algumas partes e em outras muito engraçada! Se divirtam com a lerdeza do Adrien e permitam-se ser conduzidos nessa investigação pessoal do nosso querido Agreste. Beijinhos! Boa leitura!❤️

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  "Rosas são vermelhas
    Violetas são azuis
    Se me der um aumento
    Eu te pago um cuscuz"
 
  Adrien leu o pequeno bilhete que claramente zombava de si e não conteve o riso.

  — Esse Lahiffe não vale nada mesmo! —comentou sozinho enquanto depositava o pequeno pedaço de papel enfeitado com corações e glitter, ambos vermelhos, sobre a mesa de centro em sua sala de estar.

  Acabava de chegar em seu apartamento após um árduo, porém divertido, dia de trabalho na Gabriel Agreste.

  Começara há pouco tempo como CEO na grande e renomada empresa de seu pai, assim que Gabriel Agreste (aquele que levava o nome da própria marca) decidira  aposentar-se, deixando todo seu império para seu filho único.

  Suas tarefas eram diversas agora e certamente todos os anos de estudo e auxílio (raro) de seu pai serviriam para algo realmente produtivo.

  Sentia-se orgulhoso de todo o caminho que trilhava e honrado em poder dar continuidade àquilo que seu pai começou, porém isso não significava que não haveria mudanças.

  Apesar de admirar infinitamente seu pai como um profissional, sabia o quão frio ele era e não fazia nada para deixar sua imagem diferente, pois simplesmente não achava que a imagem que passava fosse de fato importante.

  O mais novo Agreste, por outro lado, não queria ser lembrado como uma cópia de seu pai e aproveitando-se de um dos maiores feriados do ano, decidiu fazer uma dinâmica que envolvesse toda a empresa.

  Uma semana antes do esperado dia dos namorados, fizera um comunicado anunciando que no dia 14/02 aconteceria uma espécie de Correio Elegante, no qual os funcionários participariam podendo se declarar uns para os outros ou simplesmente fazer homenagens e brincadeiras.

  Adrien havia ficado receoso, à princípio, porém a animação de toda a empresa (que recebera super bem o anúncio) confortou sua ansiedade, o fazendo perceber que: sim, aquela havia sido uma grandiosa ideia!

  A semana passou tão rápido que quando menos esperava, já estava no dia 14 de fevereiro a ler os diversos bilhetes que haviam sido entregues a ele.

  No fundo, sabia que iria receber bilhetes, não era tolo e tinha conhecimento de que sua aparência chamava a atenção, porém o número de cartões que recebera fora assustador até mesmo para ele enquanto famoso.

  Respirou fundo e decidiu pegar um ótimo vinho para beber antes de selecionar qual seria o próximo cartão a ser lido.

  Encheu a taça com toda a destreza que tinha e virou-se novamente de frente para a pequena mesa quase inteiramente repleta de bilhetes comemorando o dia de São Valentim.

  Será que todos sabiam que, apesar das inúmeras declarações que recebia, ele passava esse feriado tão caloroso completamente só?

  Respirou fundo e tentou não pensar nisso, pois no fundo isso até mesmo o incomodava.

  Não fazia o estilo de homem que queria mulheres por apenas uma noite, pertencia ao (escasso) grupo que ainda desejava compartilhar seu carinho com alguém apto a compreendê-lo. Talvez esse seria o próprio motivo de sua constante solidão.

  Meneou a cabeça tentando afastar tais infelizes pensamentos e espalhou um pouco mais os bilhetes, tendo uma melhor visão de todos.

  Olhou atentamente para cada um e por fim, foi lendo um a um, hora rindo, hora sentindo-se envergonhado.

  Sentia-se lisonjeado por todos os elogios, porém não sabia como encarar posteriormente certas funcionárias mais atrevidas.

  Ao fim, restou apenas um cartão. Este estava caprichosamente enfeitado e não parecia ter sido comprado em qualquer loja, como a maioria que acabara de ler.

  Sorriu pelo cuidado e delicadeza que a pessoa que enviara teve ao realizar tão excelente trabalho.

  "Certamente feito por mãos de alguém com dom para artesanato", pensou.

  Então, desviando o foco da decoração externa, abriu o pequeno capricho e passou a ler o conteúdo naquele papel, surpreendendo-se com tão belo trabalho.

  "Seus fios loiros são como raios de um Sol perfeito
   Aquecendo meu peito
   Me fazendo desejar o amor
   Sentir seu calor.

   Sua boca tão bem desenhada
   Querendo ser amada
   Deixe-me ajudá-lo
   Prometo não maltratá-lo.

   Sua face me surpreende
   Fico descrente
   Como há tanta beleza
   Numa simples obra da natureza?

   Sua aparência, porém
   Não é o que mais me convém
   Sua índole me fascina
   Sempre há algo que me ensina.

   Mas por que não tentar aprender
   O que o amor tem a oferecer?
   Permita-me ser sua mestre
   Meu caro Adrien Agreste."

  Não sabia o que dizer, as palavras realmente lhe faltavam diante de tão bem elaborada declaração.

  Atentou-se então para a assinatura e ficou decepcionado por instantes ao ver que não tinha um nome real, mas sim um pseudônimo talvez.

  Escrito caprichosamente, podia ler que quem assinava, assumia a identidade de "Ladybug".

  Encontrou por fim, divertimento naquela brincadeira intrigante, mas havia uma pergunta em sua mente que o impedia de pensar em qualquer outra coisa:

  Quem é Ladybug?

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Obrigado pela atenção! Se tiverem gostado, votem na fanfic e comentem!🥰