Capitulo 4

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Nevio

Acordo com o cheiro de Aurora por todo o lado, os fatos ocorridos ontem passam pela minha cabeça como um filme. Olho para o lado e Aurora está serena em seu sono, ela consegue ficar ainda mais bonita enquanto dorme. Eu não deveria ter agido sobre meus desejos, qualquer envolvimento com Aurora seria problema na certa, ela faz parte da minha família, mesmo que não sejamos ligados pelo sangue.

Fabiano bate na porta, o que faz Aurora despertar. — Vamos, Aurora, já está na hora — Ele grita do corredor.

Aurora olha para mim como se tentasse ler minhas expressões.

— Acordei, já irei descer — Ela fala. Enquanto se levanta, nossos olhares se encontram.

— Melhor eu ir — Digo me levantando.

— Sim, é melhor.

— Posso te dar uma carona, se quiser

— NÃO — Ela me olha assustada — Digo, não precisa, meu carro já está de volta.

— Certo, então.

— Ótimo, bom dia — Disse ela indo para o banheiro, pego em sua mão.

— Aurora, sobre ontem...

— Depois falamos sobre isso, Nevio, vou me atrasar — A trouxe junto a mim e lhe dei um beijo.

— Mais tarde nos falamos, certo?

— Sim

— Quer treinar hoje? Tenho algumas coisas para resolver com o meu pai, mas a tarde estou livre.

— Pode ser — Ela diz calmamente, mas escuta passos e diz — Agora vá, Nevio.

— Certo, tchau — Falei indo em direção a varanda, pulei e caí de mau jeito, mas logo me recompus, não poderia dar mole no jardim, se Fabiano me flagra, estou morto. Entro em casa e encontro tia Kiara fazendo o café.

— Bom dia, querido, onde você estava? — Ela diz me entregando uma xicara de café, murmuro um "obrigado".

— Por aí, tia, meu pai já desceu?

— Sim, ele está no escritório.

— Bom dia, família — Disse Massimo se aproximando — Ora ora, se não é o meu querido primo, como foi a noite, Nevio, foi resgatar alguma princesa de um sono profundo?

— Cala a boca, Massimo — Falei indo para o meu quarto e ele vem atrás.

— Na próxima vez que você for me largar e levar meu carro, avise

— Oh, tadinho, precisou pedir carona, primo? — Ele me mostra seu dedo médio.

— Espero que tenha valido a pena — Ele bebe um gole de café — Se resolveram?

— Te importa?

— Sim, se irá resultar em sua possível morte. Quando Fabiano te matar será que tenho alguma chance com a princesinha? — O agarrei e pressionei contra a parede.

— Não me teste, Massimo, e eu já disse para ficar longe dela, caralho.

— O que está acontecendo aqui? — Meu pai interviu — Nevio?

— Não é nada, pai.

— Seu filho não sabe brincar — Zombou Massimo.

— Não me pareceu uma brincadeira. Guardem tudo isso para alguém que vocês irão realmente matar. Quero os dois lá em baixo em quinze minutos, temos assuntos a tratar, cadê seu irmão? — Meu pai pergunta a Massimo.

Aurora & NevioOnde histórias criam vida. Descubra agora