Rio de janeiro, noite de ano novo, 2015-2016
Dani
A louraça me fez a sua presa e eu estou adorando. Saí da festa e peguei o elevador com ela me seguindo, me encosto na parede e meço os pés a cabeça, seus saltos escuros, meias de arrastão, a saia do vestido rodada e curta, no alto das coxas, o corpete justo fazendo os peitinhos quase saltarem no decote, só não o fazem porque um tipo de tecido transparente cobre tudo, inclusive, um crucifixo que ela usa por baixo.
___ Sabe o que significa essa cruz no seu pescoço? – pergunto, ainda sem tocar nela que me devora com os olhos e não disse nada, nem quando eu apertei o botão do estacionamento.
Ela uma das mãos com unhas pintadas de preto até o crucifixo que está por baixo do tecido transparente.
___ É uma cruz de São Bento, para proteção.
Faço uma cara de surpresa e ela só empina mais o queixo:
___ Não sei se você já percebeu, mas eu também venho de uma família de italianos católicos, Romanesi! Isso não é exclusividade sua!
____ Sério mesmo que a demônia anda com uma cruz que supostamente é usada para afastar os da sua raça? – provoco e saio para o estacionamento sem esperar a sua resposta.
___ Não vou dar pra você num estacionamento, parceiro! Sou famosa demais para me arriscar com câmeras de segurança! – reclama e eu rio.
___ Ah, agora é cheia dos pudores? Pra quem já deu pra mim em plena rua...
___ Não quero me expor e você também não deveria! – não liga para a minha provocação e para do outro lado do carro que ela sabe que é meu (com cheirinho de novo, não resisti!).
___ Não pretendia te comer aqui, meu carro é novo, sabe... – provoco e entro, mas escuto ela bufar do lado de fora.
___ Pra onde está me levando, Dani? Já estou perdendo o tesão e a paciência!
___ Pra minha casa. – respondo e manobro para sair.
___ Mas... E sua mãe, a Gemina...
___ Não moro mais lá.
Ela nada diz, sei que deve estar triscando de curiosidade, mas essa diaba sabe ser fria quando quer.
Aproveito que o câmbio automático me deixa com uma mão livre e subo a minha pela coxa macia dela, ousando subir até a virilha e explorar.
A danada continua quieta, mas se ajeita no banco para me dar mais espaço, peste! A meia é furada e permite uma certa exploração, sinto a renda da lingerie, deve ser preta como o vestido!
Meu corpo começa a reagir com mais veemência, porra, o púbis lisinho, macio e doce, nenhum pelinho louro no caminho para a bocetinha rosa, ela arfa quando eu chego a fenda e eu quase me desconcentro da direção, lançando os olhos para ela.
___ Olhos na avenida, Romanesi! – ordena e eu sorrio, já voltado para frente.
Jogo o tronco mais para o lado e alcanço o centro, macio e molhadinho, tão quente, começo a subir e descer meu dedo mais longo e ela começa a gemer baixinho, uma das mãos alcançando os peitos sobre o vestido.
Receptiva como sempre, a safada!
Meu pau já está querendo estourar o jeans quando eu finalmente entro na minha garagem e tenho que parar a exploração para manobrar direito o carro na minha vaga.
Desligo e me volto para ela que está corada, arfante, me devorando com os olhos enquanto eu chupo o dedo melado com seu creme e gemo guturalmente.
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Blues e Impetuosidade (CONCLUÍDO)
RomanceSignificado de ímpeto no dicionário Michaelis on line: movimento repentino, impensado; energia, impulso ou força; violência de sentimentos, ardor, arrebatamento; capacidade de ação, energia, vitalidade, vontade. Portanto, segundo o mesmo dicionário...