Capítulo 20

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Rio de janeiro, noite de ano novo, 2015-2016

Dani

A louraça me fez a sua presa e eu estou adorando. Saí da festa e peguei o elevador com ela me seguindo, me encosto na parede e meço os pés a cabeça, seus saltos escuros, meias de arrastão, a saia do vestido rodada e curta, no alto das coxas, o corpete justo fazendo os peitinhos quase saltarem no decote, só não o fazem porque um tipo de tecido transparente cobre tudo, inclusive, um crucifixo que ela usa por baixo.

___ Sabe o que significa essa cruz no seu pescoço? – pergunto, ainda sem tocar nela que me devora com os olhos e não disse nada, nem quando eu apertei o botão do estacionamento.

Ela uma das mãos com unhas pintadas de preto até o crucifixo que está por baixo do tecido transparente.

___ É uma cruz de São Bento, para proteção.

Faço uma cara de surpresa e ela só empina mais o queixo:

___ Não sei se você já percebeu, mas eu também venho de uma família de italianos católicos, Romanesi! Isso não é exclusividade sua!

____ Sério mesmo que a demônia anda com uma cruz que supostamente é usada para afastar os da sua raça? – provoco e saio para o estacionamento sem esperar a sua resposta.

___ Não vou dar pra você num estacionamento, parceiro! Sou famosa demais para me arriscar com câmeras de segurança! – reclama e eu rio.

___ Ah, agora é cheia dos pudores? Pra quem já deu pra mim em plena rua...

___ Não quero me expor e você também não deveria! – não liga para a minha provocação e para do outro lado do carro que ela sabe que é meu (com cheirinho de novo, não resisti!).

___ Não pretendia te comer aqui, meu carro é novo, sabe... – provoco e entro, mas escuto ela bufar do lado de fora.

___ Pra onde está me levando, Dani? Já estou perdendo o tesão e a paciência!

___ Pra minha casa. – respondo e manobro para sair.

___ Mas... E sua mãe, a Gemina...

___ Não moro mais lá.

Ela nada diz, sei que deve estar triscando de curiosidade, mas essa diaba sabe ser fria quando quer.

Aproveito que o câmbio automático me deixa com uma mão livre e subo a minha pela coxa macia dela, ousando subir até a virilha e explorar.

A danada continua quieta, mas se ajeita no banco para me dar mais espaço, peste! A meia é furada e permite uma certa exploração, sinto a renda da lingerie, deve ser preta como o vestido!

Meu corpo começa a reagir com mais veemência, porra, o púbis lisinho, macio e doce, nenhum pelinho louro no caminho para a bocetinha rosa, ela arfa quando eu chego a fenda e eu quase me desconcentro da direção, lançando os olhos para ela.

___ Olhos na avenida, Romanesi! – ordena e eu sorrio, já voltado para frente.

Jogo o tronco mais para o lado e alcanço o centro, macio e molhadinho, tão quente, começo a subir e descer meu dedo mais longo e ela começa a gemer baixinho, uma das mãos alcançando os peitos sobre o vestido.

Receptiva como sempre, a safada!

Meu pau já está querendo estourar o jeans quando eu finalmente entro na minha garagem e tenho que parar a exploração para manobrar direito o carro na minha vaga.

Desligo e me volto para ela que está corada, arfante, me devorando com os olhos enquanto eu chupo o dedo melado com seu creme e gemo guturalmente.

Blues e Impetuosidade (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora