Final - Parte II

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- Meu jovem mestre.

- Meu mordomo.

Ele me pertencia e eu pertencia à ele. Com um sorriso malicioso e maligno o que dizia muita coisa de si mesmo. Eu partindo desse mundo cruel e cheio de responsabilidades deixo talvez uma noiva desamparada, mas eu sei que ela nunca me pertenceu assim como Sebastian me pertencia.

Como por mim foi peço, a dor ficou marcada em minha pobre alma insolente, dolorida e amarga e aos poucos as marcas de nossa união deixaram nossos corpos, como sinal de liberdade ao demônio.

- Boa noite jovem mestre...

Sebastian:

Com um doce beijo me desperço daquele frágil corpo humano, do garoto de olhos azuis profundos ao qual servi por três anos. A marca que nos unía como um desapareceu em um piscar de olhos, apesar de ser dolorida quando se é colocada, quando ela sumiu não doeu apenas desapareceu como se nunca importou.

O corpo da triste alma a minha frente parecia descansar em paz, apesar do sofrimento causado no mesmo. Aos poucos me levanto e vou embora para nunca mais voltar...

O corvo voou depois do doce sabor causado em sua boca...

O Pobre Senhor [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora