Capítulo VII: O Demônio (Parte III-III)

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Sebastian acordou em um tipo de galpão, quem o teria atacado com tamanha força? Ele era um demônio, nenhum ser humano poderia dá-lhe uma surra para que acabasse desacordado.

- Jovem mestre? - Perguntou. Não houve respostas, será que o garoto estava bem?

- Então acordou? - Perguntou uma voz masculina. - ***** ****, você continua fraco.

- Quem está aí?! E como sabe meu nome real?! - Exclamou Sebastian.

- Ora, não lembra de mim? Sou eu seu amigo *** ***** ****. - Disse a voz finalmente se revelando na pouca luz que havia.

- Você? Como ainda está vivo?! Eu o derrotei! - Gritou Sebastian.

- Eu não sou assim tão fraco! - Se irritou Voltaire. - E também tive a ajuda de um conhecido, não é mesmo Salles?

- Sim mestre. - Disse o mordomo.

- É você que está envolvido com os desaparecimentos daquelas mulheres? - Perguntou sarcástico. - Não sabia que gostava desse tipo de trabalho.

- Sim, estou envolvido mas, meu único interesse é a alma delas. - Retrucou Voltaire.

- Seu gosto é repugnante! - Falou Sebastian enojado.

- Bem, tanto faz! Sua opinião não me importa.

- Então por que me chamou? - Perguntou Sebastian. - Ou melhor me sequestrou?

- Eu me interessei por uma alma, e quero ela para mim. - Respondeu Voltaire.

- Uma alma? Quem?

- Ciel Phantomhive! Sim, eu quero o seu tão adorado jovem mestre! - Disse lambendo os lábios, seus olhos brilharam de um jeito vivo.

- Por que ele? E por que não o sequestrou em vez de mim?

- Porque você lutaria até conseguir-lo de volta no mesmo instante! E assim eu tenho como controlá-lo a trazer aquela alma pra mim!

- Me controlar? Como assim?

O Pobre Senhor [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora