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🔥 Raissa 🔥

Sem base, o cara me deixou assanhadinha. Até mais do que eu mesma já sou! nem tava mais jogando tanto pra informação e sim pra ele acabar com aquele pré-chá que ele me deu.

Mas dessa vez ele fez tanta hora que eu vazei e fui procurar o rumo da cozinha pra encher mais a cara. Peguei o meu copo e quando olhei pra trás, lá estava ele.

Pablo : Amanhã o atestado vai ser de quantos dias? - Sorrir observando ele me encarar.

Raissa : Aí só depende do jeitinho que tu vai me pegar gostoso hoje. - Disse me aproximando.

Pablo : Tem nego aqui pra caralho querendo te comer, Raissa. Por que tá querendo jogar pra mim?

Raissa : Não gosto de nada fácil, Pablinho. - Ele balançou a cabeça. - E tu nem tá sóbrio é só jogar a culpa no que você usou, poxa.

Pablo : Tu quer o que, mandada? Namoral, isso não é normal não, sô. - Fui me aproximando. - Se tu tá achando que eu vou te dar o que tu quer, tu tá muito enganada.

Raissa : Que não, hoje foi quase. - Passei a unha pelo seu abdômen e quando tava descendo mais a sua mão segurou a minha. - Se não fosse a amiguinha lá, a gente ainda tava no esquenta gostoso. Depois do que rolou lá em cima, eu não vou te deixar quieto mesmo. - Ele me encarou serinho.

Pablo : Tu não sabe mesmo onde tá se envolvendo, cuidado! - Disse me fazendo sorrir. O álcool já tinha subido pra mente e o tesão que eu tava naquele homem gritava.

Raissa : Se for melhor do que aquilo que você fez lá em cima, eu vou toda. - Mordi os lábios vendo ele desviar o olhar. Ele nem rendeu mais, só pegou mais um lata e saiu fora me fazendo rachar. Voltei pra sala com o meu copão é só fui descendo.

Taína : Namoral, você demorou pra caralho. Eu espero que o que tu fez eu fazer com a minha prima tenha valido a pena. - Na hora já olhei pra mapoa com os olhos arregalados.

Raissa : Que isso? Namoral, tua prima não precisa de inimigo nenhum. - Ela deu ombros. Voltei a beber até colocarem um pagodinho, há amor! eu me  acabei, mostrei do que eu nasci realmente pra fazer. De lado, eu só via o outro enchendo a cara enquanto olhava pra colega que tinha ido atrás da gente a poucos momentos atrás e ela? De olho em mim.

Deu três horas e eu, Tainá e Mayara ainda estávamos intactas dançando. Eu gravava alguns storys só com as meninas e ainda colocava só nos melhores amigos. Não gravava ninguém demais, não era besta.

Mayara : Raissa, tu vai dormir aqui, né ?

Raissa : Tá doida? Já to é partindo. - Disse olhando as horas. -  Como pego atestado se o bofe ali tá de olho, não dá. - Disse fazendo ela rir.

Mayara : Tu só pega serviço as duas, Raissa. Da pra gente ir juntinha. Eu peço meu pai pra deixar a gente lá. - Neguei de novo.

Raissa : Tem como pedir um uber pra mim?

Mayara : Que nada, os meninos te leva.

Raissa : Tá doida? Minha mãe vai me matar. - Nem era questão da minha mãe não, era questão dos meninos, da onde eu morava. Paguei de louca e peguei meu celular calculando o valor. Na hora que eu pedi a localização pelo gps deu bonito na Maré. Eu cheguei a engolir seco. - Tu não me disse que morava na Maré.

Mayara : E qual é o problema? Ninguém mexe com ninguém aqui não, Raissa. - Assenti pagando de louca. - Vou pedir pros meninos te deixarem na porta, ou melhor. Vou pedir o Pablo.

Pablo era pior, não sabia o que o bofe era. Ele iria me comer viva se soubesse a onde eu morava.

Antes que eu falasse qualquer coisa ela já foi nele e já puxou ele pro canto. Eu sabia que Mayara era alguma coisa dele, eu só não sabia o que era. Não tinha lógica um cara que tratava geral na ignorância, não dizer nada pra ela que já chegava botando a mão. Não demorou ele vim com ela e eu logo pagar de louca.

Pablo : Bora, to querendo procurar meu rumo já. - Olhei pra Mayara e logo olhei pra ele. Paguei de louca, né. - Anda, Raissa. - Disse me puxando pelo braço.

Na hora bati o olho na mona que tava me encarando desde cedo, fiz questão de sorrir. Conheço nega barraqueira de longe.

Vanessa : Qual foi? Tá me achando com cara de palhaça agora? Tá sorrindo pra mim por que? - Gritou vindo na minha direção. Na hora as meninas já entraram na frente e eu já paguei de bêbada apoiando no Pablo. - Essa garota tá me testando desde cedo, agora foi longe.

Mayara : Para com isso, Vanessa. Ela tá bêbada! as vezes nem é isso, Raissa é doidinha. - O Pablo só ficava calado observando tudo. Ele em nenhum momento fez nada.

Taína : Covardia pegar a garota nesse estado.

Vanessa : Cala a porra da boca, garota. Falsa do caralho. - Gritou. - Me solta, Mayara.

Raissa : Solta ela, Mayara. Deixa ela vim, é grande mas não é duas. Só vem, amor. - Disse rindo. Quando ela veio na minha direção ela desviou do meu olhar e encarou o Pablo. Rapidinho o lobo virou cordeiro. A bicha abaixou a asa bacana, gostei! ela bufou de raiva e se afastou ainda me encarando.

Geral parou pra ver e eu só provocando com o olhar. Antes apanhar do que morrer, isso era sem lógica.  Ela tava puta, tava na cara e eu sempre fazendo a sonsa.

Pablo : Bora. - Disse me levando pelo braço. Eu já engoli seco e fui saindo com ele. - Tu gosta de provocar, né. Tu acha que tem nego bobo aqui, né.

Raissa : Nem faço ideia do que você tá falando. - Disse assim que ele soltou o meu braço. Ele destravou o carro e entrou. Respirei fundo antes de entrar no carro. - Não quero ir embora. - Disse quando saímos da favela.

Pablo : Tu não quis dormir aí e agora me lança uma dessas ? - Mordi os lábios. - Sem enrolação, solta a onde tu mora.

Raissa : Eu quero terminar o que a gente arrumou lá em cima. Chega até ser pecado me deixar molhadinha do jeito que tu deixou. - Ele soltou uma risada. - Qual foi? Você queria também, certeza. Se tu não quer, eu quero. Me faça gozar! - Disse manhosa. Ele parou o carro e já me olhou. Subi em cima do seu colo e quando ia beijar sua boca sua mão segurou em meu pescoço e suas mãos passearam pelo meu. corpo, enquanto seus olhos não desgrudavam dos meus. Até que sua mão chegou até a minha calcinha e a colocou de lado, seus dedos desciam e subiam passando pelo meu grelo me fazendo suspirar. Foi quando ele soltou o meu pescoço e desceu o banco e abriu as minhas pernas me fazendo encostar as costas no volante mordi os lábios. Seus dedos começaram a me estimular a minha buceta, me fazendo gemer baixinho enquanto ele fazia movimentos circulares em meu clítoris. - Esquece esses dedos e me come gostoso, vai. - gemi enquanto seus movimentos só aceleravam. Foi quando ele lambuzou os dedos e me penetrou com dois dedos me fazendo gemer alto. Com muito custo eu descia gostoso em seus dedos. Ele tirou os dedos da minha buceta e enfiou na minha boca e logo voltou a frequência, enquanto a minha língua invadia a sua boca. As minhas pernas bambearam e eu logo joguei o corpo pra trás fazendo uma buzina vim átona. Dei risada e me aproximei pra beija-ló novamente ele me segurou pelo pescoço.

Pablo : Tu queria gozar não era isso? Passou! - Bufei.

Raissa : Então fica com a porra do pau duro.

Pablo : Tu não sabe com quem tá mexendo. - Disse apertando meu pescoço. - Meu papo é pra você guiar enquanto eu não sei de nada. Quando eu souber tu vai tá fodida na minha mão. - Ele me jogou pro lado e deu a volta na pista.

Raissa: O que aconteceu com o Ray Ray? Era só carinho e agora tá nessa?

Pablo : Tu vai dormir na Mayara, só pensa que em qualquer bagulho que tu aprontar, tu tá morta. - Disse ignorando.

Fiquei pianinha vendo ele voltar pra favela lá, que ranço. Namoral, só raiva com esse cara, vê se pode.

Comando Vermelho 🔥 - Lealdade / Pausa. Onde histórias criam vida. Descubra agora