Capítulo 6

8.6K 841 149
                                    

  

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  

   Tento abrir os olhos, mas parece que minhas pálpebras estão pesando uma tonelada cada uma. Forço-as mais um pouco e finalmente consigo abri-las, mas a luz branca emitida pelas lâmpadas do teto me cegam por alguns segundos, como se tivesse vivido na escuridão por...

   - ele acordou!- ou alguém falar um pouco distante de mim. Abro os olhos mais uma vez e tento ignorar a luz excessiva sob meu rosto.

   Estou deitado uma cama estreita, típica de hospitais, vestindo apenas umas daquelas coisas estranhas que os médicos obrigam as pessoas à usar. Um cobertor azul claro cobre toda a parte inferior do meu corpo, parando um pouco acima do meu abdômen.

   O quatro é todo branco e a cama está bem no centro dele. Há uma cadeira no canto, uma mesinha e vários aparelhos estranhos cheios de tudos do lado da cama. O que eu estou...

   As memórias do outro dia voltam como uma avalanche, varrendo qualquer que encontra no caminho. Eu levando alegremente aqueles bolinhos para Diogo... aquela cena nojenta acontecendo à um metro e meio de mim... Eu correndo desesperado pela rua e... O caminhão...

   - olá.- sou tirado desses maltidos pensamentos por uma voz desconhecida, limpo as lágrimas com a palma da mão esquerda (a que não está cheia de tubos e fios conctados a maquina) e olho na direção da porta. Um homem todo vestido de branco está parado ao lado da porta, com um daqueles negócios que médicos usam para ouvir os batimentos do coração ao redor do pescoço.

   - o-oi... O q-que aconteceu?- cotinuo passando a mão no rosto, tirando as lágrimas que insistem em cair e limpando o nariz.

   - você sofreu um acidente Alexander.- o homem diz, se aproximando de mim com alguns papéis na mão. Ele fica ao lado da cama e me examina de cima à baixo.

   - Alex, p-pode me chamar de Alex. Mas o que aconteceu n-no acidente...- "o que aconteceu depois do acidente?" quero perguntar, mas não consigo pronunciar as palavras do jeito certo, minha boca insiste em gaguejar sem parar.

   - você fraturou nove costelas e quebrou um braço.- arregalo os olhos e encaro-o com um pouco de desespero. Eu quebrei nove costelas?! E um braço?!

   Abro e fecho a mão com cuidado, como se esperasse uma onda agonizante de dor envolver meu braço. Também respiro profundamente, como se esperasse uma dor enorme se alastrar por todo meu corpo... Mas não há nada, não há dor.

   - i-isso é impossível! N-não estou s-sentindo nenhuma dor!- será que eles aplicaram algum tipo de anestesia em mim??

   - os seus ossos fraturados já estão curados Alexan... Alex.- o homem diz calmamente, me fazendo querer rasgar os seus olhos com as unhas. EU ESTOU MORRENDO AQUI E ELE COM ESSA CALMA TODA!!

   - você está mentindo! O-o acidente f-foi ontem!!- grito sem entender mais nada. Lembro-me perfeitamente de tudo, o acidente foi ontem!! Não foi?

Quando Tudo Desaba [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora